As fracas novidades da Apple
Agora deu para entender porque Steve Jobs não quis fazer a abertura da feira Macworld, agora há pouco. Nada a ver com problemas de saúde… os lançamentos é que são meia-bomba. Nada de iMac, Mac mini, novos iPhones. Teve o seguinte:1. Upgrades modestos. Os pacotes de programas iLife e iWork programas ganharam alguns (poucos) recursos. […]
Agora deu para entender porque Steve Jobs não quis fazer a abertura da feira Macworld, agora há pouco. Nada a ver com problemas de saúde… os lançamentos é que são meia-bomba. Nada de iMac, Mac mini, novos iPhones. Teve o seguinte:
1. Upgrades modestos. Os pacotes de programas iLife e iWork programas ganharam alguns (poucos) recursos. Como exportação de imagens para o Flickr, reconhecimento de rostos nas fotos, templates e efeitos visuais mais bonitinhos. A novidade mais relevante é o recurso iWork.com, que permite compartilhar os documentos via internet, como no serviço Google Documents. Mas não dá para editar os arquivos na rede – só fazer anotações e deixar bilhetinhos neles. Pífio.
2. Loja iTunes mais cara. Agora, dá para comprar músicas, pelo iPhone, via rede celular 3G (coisa que antes só era possível via Wi-Fi). Legal. O problema é que, claro, esse serviço não está disponível no Brasil. Para os gringos, a loja virtual iTunes vai vender músicas sem proteção anticópias (DRM). Por US$ 1,29 cada – aumento de 30% no preço. Uma paulada.
3. Um laptop banal – e polêmico. É o novo MacBook Pro de 17 polegadas. Ele continua superpesado (um tijolão de 3 kg), e sua configuração desaponta: nada de chip quad-core, gravador de Blu-ray, 1 terabyte de capacidade. Nada disso. Os únicos diferenciais são que, pagando US$ 50 a mais, você pode comprar uma versão com tela anti-reflexo (finalmente), e a bateria não é removível: ela fica pregada dentro do laptop. Segundo a Apple, ela tem autonomia de 8 horas (até parece), e pode ser recarregada 1000 vezes – tomara que sim, pois quando ela pifar você terá de mandar o laptop para o conserto. Um absurdo.
No fim da apresentação, o cantor americano Tony Bennett entrou no palco e começou a cantar a música The best is yet to come – em inglês, “o melhor ainda está por vir”. Tomara que sim. Volta, Steve!