Boa parte das televisões 4K não é realmente Ultra HD; entenda por quê
Durante os jogos da Copa, você certamente viu os anúncios de algo chamado “4K” – um novo padrão de televisões, que também é conhecido como Ultra HD e tem 4 vezes mais resolução do que as TVs atuais. Ainda há pouquíssimo conteúdo gravado nesse formato (a NET transmitiu alguns jogos da Copa, o Netflix oferece a série […]
Durante os jogos da Copa, você certamente viu os anúncios de algo chamado “4K” – um novo padrão de televisões, que também é conhecido como Ultra HD e tem 4 vezes mais resolução do que as TVs atuais. Ainda há pouquíssimo conteúdo gravado nesse formato (a NET transmitiu alguns jogos da Copa, o Netflix oferece a série “House of Cards” e a Sony tem alguns filmes gravados em Ultra HD), e você só consegue perceber a melhoria na qualidade de imagem em telas muito grandes, de 60″ ou mais, e sentando bem perto da TV. Mas o 4k/Ultra HD é um avanço bem vindo, e deve se tornar o padrão da indústria.
Mas nem todas as televisões 4K/Ultra HD são o que de fato dizem ser. Não mais. A Consumer Electronics Association (CEA), entidade que reúne as empresas de eletrônicos, revisou o padrão – e incluiu exigências que várias TVs não atendem. Agora, para ser considerada de fato Ultra HD, a televisão precisa ter entrada HDMI 2.0 e decodificador HEVC (High Efficiency Video Codec). Essas tecnologias são realmente essenciais, pois é só graças a elas que a TV consegue rodar todos os vídeos Ultra HD, e a 60 quadros por segundo.
O problema é que várias televisões “4K/Ultra HD” atualmente no mercado não possuem essas características. Por isso, vale ficar atento à presença delas – principalmente agora, depois da Copa, em que todos os fabricantes querem desovar seus modelos antigos, e por isso têm oferecido bons descontos. Nem todo Ultra HD é o que parece.