Chegou o Blu-ray pirata. E agora?
Sabe o Blu-ray, aquele disco de alta definição que é o sucessor do DVD? Os criadores dele passaram os últimos anos se vangloriando – dizendo que o Blu-ray tem proteções muito avançadas, é quase impossível de piratear, etc e tal. Ah, pra quê… Acaba de surgir, por enquanto só na China mas logo em um […]
Sabe o Blu-ray, aquele disco de alta definição que é o sucessor do DVD? Os criadores dele passaram os últimos anos se vangloriando – dizendo que o Blu-ray tem proteções muito avançadas, é quase impossível de piratear, etc e tal. Ah, pra quê… Acaba de surgir, por enquanto só na China mas logo em um camelô perto de você, a versão pirata do Blu-ray!
Veja só o truque. Já existe um programa que permite copiar os filmes em alta definição, só que não compensa gravar isso numa cópia pirata – pois o Blu-ray virgem é caro pra cacete (aqui no Brasil, uns R$ 70). O que fazem os piratas? Comprimem o vídeo e gravam num DVD comum, que custa 1 real. O disco roda em quase todos os players de Blu-ray, e tem uma qualidade impressionante. Não é idêntica à do Blu-ray (1080 linhas), mas é muito boa: são 720 linhas de resolução.
E agora? Moralmente, a coisa é errada e ponto final. Mas eu acho que, em outros aspectos, o Blu-ray pirata pode ter consequências positivas. Para a tecnologia, é um baita avanço – finalmente, alguém conseguiu gravar vídeo de alta definição em discos comuns. Para o mercado, é uma ajudinha: os filmes piratas vão deslanchar as vendas de tocadores Blu-ray (que estão patinando há 3 anos). E para os estúdios, um alento – depois de experimentarem os filmes em 720 linhas, quem sabe os consumidores não se animam a comprar as versões oficiais, de 1080? E aí?