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Bruno Garattoni

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Vencedor de 15 prêmios de Jornalismo. Editor da Super.
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Novo relógio da Apple tende a se tornar símbolo de status – e por isso dar certo

O evento da Apple, que acaba de terminar nos EUA, teve o previsível e o inesperado. O previsível foi o anúncio do iPhone 6, cujo destaque é a tela bem maior: 4,7 polegadas. Pode não parecer, mas é uma diferença bem grande em relação ao iPhone 5S – e coloca o celular da Apple em […]

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Atualizado em 3 set 2024, 10h06 - Publicado em 9 set 2014, 16h49

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O evento da Apple, que acaba de terminar nos EUA, teve o previsível e o inesperado. O previsível foi o anúncio do iPhone 6, cujo destaque é a tela bem maior: 4,7 polegadas. Pode não parecer, mas é uma diferença bem grande em relação ao iPhone 5S – e coloca o celular da Apple em pé de igualdade, no quesito tamanho, com os bons celulares Android. O inesperado foi o anúncio do iPhone 6 Plus, com uma enorme tela de 5,5″. É um celular tão grandalhão quanto o Galaxy Note 2, da Samsung. Não é fácil de segurar com uma mão, nem cabe em qualquer bolso. Os smartphones gigantes são desajeitados, mas fazem o maior sucesso: o Galaxy Note já vendeu mais de 50 milhões de unidades. Agora, a Apple tem um. Com isso, abandona de vez o dogma criado por Steve Jobs – que ridicularizava os celulares de tela grande.

Todos os novos iPhones são mais finos que os atuais, mas a diferença é muito pequena – cerca de meio milímetro. A câmera se manteve em 8 megapixels, mas ganhou um novo sensor (e, no caso do iPhone 6 Plus, estabilizador óptico). Uma novidade interessante é o recurso câmera lenta, que permite gravar vídeo a até 240 quadros por segundo. O processador é o novo A8, que segundo a Apple é 20% mais rápido do que o A7. Vai ajudar a “empurrar” seu sistema operacional, o iOS 8. Aliás, o iOS 8 será liberado no dia 17/setembro para quem tem iPhone 4S, iPad 2 ou superiores. Mas, como muita gente aprendeu a contragosto na transição para o iOS 7, vale a pena esperar um pouco antes de baixar (até se certificar de que o sistema não vai deixar seu aparelho lento).

No quesito bateria, a Apple promete desempenho igual ou ligeiramente melhor que o dos iPhones atuais, o que não significa muita coisa (a excecão é o 6 Plus, que promete 20% a mais de autonomia porque é maior, e por isso comporta uma bateria maior). Bateria vai continuar sendo um problema para a maioria das pessoas – principalmente depois que o celular já tem 1 ou 2 anos de uso, e ela começa a perder força.

Os preços são os mesmos de hoje, ou seja, começam em US$ 199 para o iPhone 6 (nos EUA e com contrato de operadora) e US$ 299 para o 6 Plus (idem). No Brasil… pode apostar que continuarão altíssimos. Mas uma mudança pode interessar aos consumidores menos abastados: o iPhone 5S continuará sendo produzido e passará a ser a opção econômica da Apple, ou seja, pode chegar aqui na faixa de R$ 1.000, atualmente ocupada pelo 4S – e por uma porção de excelentes celulares Android. Os novos iPhones serão lançados no dia 19 de setembro nos EUA – e em mais 115 países, o que muito provavelmente inclui o Brasil, até o final do ano.

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O vidro dos novos iPhones nao é de safira, algo esperado desde que a Apple comprou uma fábrica desse material nos EUA. A empresa diz apenas que o vidro é “reforçado por íons”, seja lá o que isso signifique. O vidro de safira, como o usado em relógios mais caros, seria um avanço considerável – porque criaria iPhones essencialmente inquebráveis. Mas a empresa usou a safira em seu outro produto: o Apple Watch. Sim, ele apareceu. Todo mundo esperava que a Apple fosse lançar um relógio – mas poucos apostariam que fosse ser quadrado (um mostrador redondo, como o do Moto 360, parecia mais provável).

Apesar do formato convencional, ele traz novidades interessantes para os smartwatches. Sua coroa (pino lateral) funciona como botão Home e para dar zoom na tela. Que sente, além do toque, também a pressão dos dedos (apertar com mais força, gesto que a Apple batizou de Force Touch, aciona funções como trocar o mostrador do relógio). Também tem um sensor que mede os seus movimentos e batimentos cardíacos. A Apple mostrou alguns aplicativos, que avisam sobre horários de voo, dizem se o trem está vindo, mostram onde seu carro está. Mais ou menos como os relógios com Android Wear.

Como no caso dos iPhones, o Apple Watch tem dois tamanhos – um mais discreto e outro maiorzinho, ambos com diversas opções de acabamento e pulseira. E aí está a chave de tudo. Porque, mais do que um sistema operacional bacana e recursos interessantes, a Apple levou em conta o que as pessoas mais buscam num relógio: a estética. Relógios são acessórios de moda, e ninguém quer usar um idêntico ao de outra pessoa (coisa que pode acontecer com o Moto 360 ou com os relógios da LG e da Samsung, que oferecem bem menos opções de personalização). Além disso, o Apple Watch vai custar US$ 349 e seu uso exigirá um iPhone (5 ou posterior). É uma combinação que vai custar caro, em especial no Brasil. Por isso, tende a ser símbolo de status – e por isso vai ser desejada, como o iPhone já foi. E, por isso, tende a vender bem. Quando o relógio for lançado, no começo do ano que vem, saberemos.

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