Os 6 lançamentos mais esperados de 2019
Smartphones com tela dobrável, PlayStation 5, a reinvenção do Mac e muito mais.
6. A nova geração do Wi-Fi
Problema com Wi-Fi em casa, todo mundo tem. Aquele lugar onde a internet não pega, a conexão que cai ou fica lenta, interferência com o sinal do vizinho… A grande promessa do padrão 802.11ax (também conhecido como Wi-Fi 6) é justamente resolver essas coisas. Enquanto as versões anteriores do Wi-Fi tinham como foco a velocidade, agora o objetivo é tornar a conexão mais robusta – e capaz de alimentar mais gadgets simultaneamente. Os primeiros roteadores 802.11ax serão caros (o Netgear AX8, da foto acima, custa US$ 399), mas a tendência é que os preços caiam ao longo do ano.
5. As televisões 8K
Você mal comprou -ou nem comprou- uma TV 4K, e lá vem a indústria de eletrônicos de novo querer convencê-lo a trocar de TV. Em 2019, espere um hype constante em torno das telas 8K, que possuem resolução de 33 milhões de pixels – quatro vezes mais que as 4K/Ultra HD. Inicialmente, e por um tempo razoável, haverá pouquíssima oferta de conteúdo 8K nativo (pois isso exige banda demais). E as TVs compatíveis custarão dezenas de milhares de dólares. Você não vai comprar uma. Mas vai parar, numa loja de eletrônicos, e se maravilhar com a qualidade de imagem.
4. Os Macs com processador ARM
Os processadores com arquitetura ARM, que são usados em smartphones e tablets, têm dado pulos enormes de desempenho – e estão alcançando os chips de arquitetura x86, que dominaram os desktops e laptops nas últimas décadas. Os chips ARM têm uma enorme vantagem: gastam muito menos energia, o que permitiria criar um notebook com 20 horas de bateria, por exemplo. Acredita-se que, em 2019, a Apple finalmente vá apresentar os primeiros Macbooks equipados com processadores ARM – que ela mesma projetaria. O mais provável é que sejam modelos híbridos, com um chip x86 da Intel (para rodar softwares do padrão antigo) e outro ARM, para os apps que já tiverem sido convertidos.
3. A internet 5G
A internet 1G, na prática, mal existiu (era uma função dos primeiros celulares, mas praticamente ninguém usava). O sistema 2G também era pífio. A coisa só engrenou com o 3G, que tornou possível navegar de maneira decente, e com o 4G – que encara qualquer coisa, e chega a ser mais rápido do que a internet fixa. As redes 5G, que estão começando a operar nos EUA, na Coreia do Sul e na China, permitem dar o próximo passo: e acabar com os terríveis limites de tráfego, que tanto infernizam a vida (e o bolso) das pessoas. Mas, para que isso aconteça, será necessário vencer a resistência das operadoras – que, por motivos óbvios, relutam em abolir as franquias de dados.
2. O PlayStation 5
A Sony está dominando a atual geração de consoles: vendeu mais de 80 milhões de PlayStation 4, o dobro do Xbox One. Mas a Microsoft reagiu, e no final de 2017 lançou o Xbox One X, atualmente o console mais potente do mercado – é capaz de executar 6 trilhões de operações matemáticas por segundo, o triplo do PS4 (e 50% a mais que o PS4 Pro, lançado em 2016). A Sony sabe que precisa responder, ou sua liderança ficará amaeaçada. Por isso, é provável que a empresa comece a revelar informações e mostrar demos do PlayStation 5 este ano (com o lançamento propriamente dito ficando para em 2020). Ela já está se preparando para isso: no final de novembro, fez uma demonstração do game Gran Turismo rodando em resolução 8K, com efeitos gráficos espetaculares.
1. O celular dobrável
A Samsung já mostrou um protótipo. A LG, especula-se, estaria prestes a fazer o mesmo. Até uma tal de Royole, na China, já tem o seu. Ao que tudo indica, os smartphones dobráveis serão moda em 2019, por vários motivos. Eles são uma resposta radical à estagnação/comoditização dos smartphones atuais, que estão cada vez mais parecidos (com uma tela “infinita” cobrindo toda a frente), e também resolvem um problema relevante: os celulares grandes demais, que mal cabem no bolso. Os smartphones dobráveis poderão ter telas enormes, com 7 polegadas, sem que isso prejudique sua usabilidade. No começo, eles serão propositalmente caros (especula-se que o primeiro modelo da Samsung poderia chegar ao mercado por US$ 2.500). O objetivo é frear a demanda, pois as telas dobráveis ainda são difíceis de fabricar em grande quantidade – e, ao mesmo tempo, marcar território em uma nova categoria de produto.