O começo do ano costuma ser monótono para a indústria dos games. Os grandes lançamentos ficaram para trás e a próxima leva de grandes títulos ainda demora a chegar. Em 2017, esse monótono período foi e continua sendo abalado pelo anuncio do Nintendo Switch, o novo console (e a nova esperança) da Nintendo.
Primeiro, as burocracias. O Nintendo Switch será lançado dia 3 de março em 31 países da Europa e nos Estados Unidos, com o preço de 300 dólares em território americano e 280 euros em solo europeu. E o Brasil? Bom, por enquanto, não há nenhuma previsão oficial para que ele desembarque por aqui.
Antes de partimos para as especificações técnicas do novo console, o primeiro ponto delicado do Switch é justamente o seu preço – idêntico ao dos seus rivais, PS4 e Xbox One. O valor não posiciona o Switch como uma “segunda opção”, ou um console que veio para complementar, mas o coloca em um patamar igual à concorrência. Assim como os jogos lançados para os videogames da Sony e da Microsoft, os títulos do Switch terão um preço de 60 dólares. Se levarmos em conta o padrão brasileiro, os títulos deverão chegar por aqui na faixa dos 199-230 reais.
A respeito da parte técnica, não é possível saber muito. As especulações apontam que o Switch terá um conjunto de processador e placa de vídeo produzidos pela Nvidia e que eles serão capazes de reproduzir vídeos em 4k, mas só saberemos quando ele chegar ao mercado. A tela, com 6,2 polegadas, tem resolução de 720p, mas consegue fornecer imagens em 1080p quando alocada à base.
Quanto à autonomia, a Nintendo afirmou que cada sessão de jogo (até a bateria se esgotar totalmente) pode durar entre duas horas e meia e seis horas e meia, um número meio vago e que depende do jogo que está sendo executado. O Switch também terá capacidade interna de armazenamento de 32 GB (número modesto para a era dos jogos digitais), mas eles serão expansíveis por meio de um cartão MicroSD.
As pré-vendas esgotadas no Japão e nos Estados Unidos apontam que o Switch conseguiu, pelo menos, criar um furor inicial. A real capacidade de mercado do console e a veracidade do que ele prega, como mobilidade e diversão para mais uma, só poderão ser atestadas a partir de março. Contudo, pelo histórico da Nintendo no ramo de consoles e o fracasso que foi o Wii U, estamos lidando com um verdadeiro sucesso ou com mais uma possível tragédia.