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Por que só a Nintendo poderia lançar algo como o Labo

Big N sempre inovou - mas nem todas as apostas deram certo.

Por Lucas Massao
Atualizado em 4 jul 2018, 20h35 - Publicado em 23 jan 2018, 14h43
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  • Se o noticiário da semana passada acabou escapando do seu radar, uma das novidades mais empolgantes foi a Nintendo anunciando o Labo, um conjunto de minigames que podem ser jogados com acessórios montados a partir de folhas de papelão, fios, elásticos e os controles do Nintendo Switch. A notícia causou surpresa por ir no sentido contrário da indústria dos games, que vem apontando tecnologias cada vez mais sofisticadas, como a realidade virtual, como o futuro do entretenimento.

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    Olhando a partir de um ponto de vista histórico, porém, o Labo se encaixa perfeitamente com a proposta da Nintendo. Vale lembrar que a companhia japonesa começou sua trajetória como uma empresa de cartas e que inovação e lançamentos ousados sempre fizeram parte de sua trajetória.

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    Isso pode ser visto tanto em criações físicas, como os botões direcionais e os botões de ombros presentes em consoles de diversas gerações, quanto conceitualmente, como os jogos 2D com a tela rolando. Mas nem precisamos mergulhar tão fundo no passado para encontrarmos um bom exemplo de ousadia por parte da Nintendo. Em 2006, para enfrentar o Xbox 360 e o Playstation 3, a japonesa lançou o Wii, console baseado inteiramente na captação de movimentos, funcionalidade antes restrita apenas a alguns acessórios.

    Por um aspecto mercadológico, o Labo pode parecer ainda menos louco. O Nintendo Switch, videogame no qual o Labo se apoia, é um verdadeiro sucesso de vendas no mundo inteiro. São 4,8 milhões de unidades comercializadas em dez meses nos Estados Unidos e 3,3 milhões no Japão, superando o recorde de vendas no primeiro ano no país, que antes pertencia ao lendário PS2.

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    (Nintendo/Divulgação)

    Além disso, o conjunto de acessórios em papelão carrega um caráter colaborativo muito forte, perfeito, por exemplo, para pais que querem passar um tempo com seus filhos e que desejam mostrar como videogames podem ser divertidos. Outro importante elemento é o preço. A primeira versão do Labo, o Toy-Con 01 Variety Kit, que inclui cinco minigames e possibilidades de criar carros de controle remoto, uma vara de pescar, uma casa, um guidão de moto e um piano de treze teclas, chegará ao mercado americano em abril por US$ 69,99, um pouco mais caro do que os grandes títulos.

    Já a segunda versão, o Robot Kit, sai por US$ 79,99 e consiste em uma mochila que, quando vestida, permite controlar um robô dentro de um jogo que acompanha o pacote. Ambos os valores não são irreais para quem comprou um Switch e quer ver o potencial do console ainda mais desenvolvido.

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    Pode dar muito errado? É claro que sim. A Nintendo que lançou o Super Nintendo e o 64 é a mesma Nintendo que pensou que uma impressora térmica para o Game Boy e um sensor de batimentos cardíacos para o Wii seriam um grande hit. Mas a Nintendo também não seria a Nintendo sem alguma cartada ousada em meio à tamanha onda de sucesso.

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