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Como as Pessoas Funcionam Por Blog Estudos científicos e reflexões filosóficas para ajudar você a entender um pouco melhor os outros e a si mesmo. Por Ana Prado
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Coisas que você não sabia sobre o amor e relacionamentos (parte I): O amor duradouro é possível

Ah, o amor. Esse sentimento nobre é amplamente estudado pela ciência e um dos nossos temas favoritos por aqui. Para ajudar você a entendê-lo melhor, vamos publicar uma série de posts com algumas das descobertas científicas mais recentes a esse respeito. Você vai encontrar, por exemplo, a prova científica de que existe amor duradouro, uma […]

Por Ana Carolina Prado
Atualizado em 21 dez 2016, 09h48 - Publicado em 25 set 2012, 19h21
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  • Ah, o amor. Esse sentimento nobre é amplamente estudado pela ciência e um dos nossos temas favoritos por aqui. Para ajudar você a entendê-lo melhor, vamos publicar uma série de posts com algumas das descobertas científicas mais recentes a esse respeito. Você vai encontrar, por exemplo, a prova científica de que existe amor duradouro, uma advertência importante para quem não sabe se casa ou se compra uma bicicleta e a quebra do mito de que homens que pagam por sexo não querem compromisso.  Tem assunto de sobra para discutir na mesa de bar.

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    – A ciência garante: o amor duradouro é possível

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    Quando a gente começa um romance, é tudo lindo e eterno. Até acabar em corações partidos e cada um partir para outra história. Muita gente acha que esse é um ciclo inevitável e não acredita em amor que nunca se acabe. Por outro lado, existem vários casais por aí que estão juntos e felizes há décadas. O que a ciência diz sobre isso?

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    Um estudo publicado no ano passado na Social Cognitive and Affective Neuroscience concluiu que o amor duradouro é possível, sim. Os pesquisadores, liderados pelo neurocientista social Arthur Aron, da Universidade Stony Brook em Nova York, descobriram respostas neurológicas similares entre pessoas vivendo um novo amor (naquela empolgação típica) e aqueles em relacionamentos apaixonados de longa duração.

    O estudo examinou as respostas cerebrais de 10 mulheres e 7 homens casados há um tempo que variava entre 10 e 29 anos usando ressonância magnética funcional (fMRI). Enquanto isso, eles tinham de olhar para fotos do rosto de seus parceiros, de conhecidos próximos e de pessoas com quem tinham pouca familiaridade.

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    Também foi feito o mesmo teste com casais que haviam acabado de começar um relacionamento romântico. Estes, ao olharem para a imagem de seu parceiro, mostraram respostas na área responsável pela liberação de dopamina, frequentemente associada ao consumo de alimentos e álcool e motivadora de vontades e desejos. Isso não aconteceu quando os mesmos indivíduos viram fotos de outras pessoas.

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    Para os 17 adultos em relacionamentos antigos (os quais garantiam sentir pelo parceiro o mesmo amor do início do namoro), foi criada uma escala de sete pontos que classificou a intensidade do amor que eles sentiam em seu relacionamento. Todos eles marcaram cinco ou mais pontos.

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    Na hora do exame da ressonância magnética, eles apresentaram atividade semelhante aos dos novos namorados na área responsável pelo processamento da dopamina – e quem havia sido classificado com sete pontos mostrou atividade maior que os classificados com cinco.

    Mas o estudo também mostrou diferenças entre as atividades cerebrais dos dois grupos. Quem estava em relacionamentos recentes mostrou atividade nas regiões relacionadas à obsessão e tensão, enquanto aqueles em relacionamentos de longo prazo apresentaram atividade nas regiões relacionadas com a ligação emocional e o apego.

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    Para os pesquisadores, o estudo prova que a sensação de recompensa associada a um parceiro de longo prazo pode ser sustentada e se manter semelhante à sentida no início de um novo relacionamento – a diferença é que isso envolve áreas cerebrais diferentes. Segundo eles, esse é o passo inicial para entender a biologia por trás desses relacionamentos.

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