O ser humano conseguiu se adaptar a várias mudanças. Sejam elas ambientais ou políticas, nossa raça pode ser bem criativa na hora de resolver problemas. Nessa lista, veremos que a criatividade humana também aparece na hora de criar armas.
7) Chakram
Ele parece um frisbee, desses que donos de cães usam para brincar com seus animais, mas de brinquedo essa arma mortal não tem nada. Usado pelos sikhs, indianos que são adeptos a uma religião chamada shikismo, o chakram é um disco com aproximadamente 30 centímetros de diâmetro e borda afiadíssima. Ele é jogado na vertical e desmembra inimigos com muita facilidade.
6) Arma-anel
Apelidada de LePetit protector (O pequeno protetor), essa mini-pistola em formato de anel é pequena só no formato, pois sua potência pode ser mortal. A arma, digna de estrelar os filmes de James Bond, armazena 6 balas de 5 mm e é extremamente rara, podendo chegar a valer até 10 mil dólares em sites de leilões. Definitivamente não é o melhor anel para presentear sua noiva ou namorada caso ela tenha pavio curto.
5) Pé-de-pato
Seria engraçado ver um exército batendo com pés-de-pato nos seus inimigos, mas não é o que parece. A arma “pé-de-pato” não tem nada a ver com o calçado usado pelos nadadores para melhorarem as suas performances dentro da água, o seu nome e formato é apenas uma referencia à sua aparência, um pé de pato. Fabricado por volta de 1800, a arma era composta por 3 a 5 canos que disparavam ao mesmo tempo. O instrumento não era lá muito preciso, mas relatos indicam que dava para acertar muita gente com um só tiro. Confira a seguir uma demonstração feita por um velhinho simpático (coloque nos 7 minutos se você está com pressa).
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4) Morcego-bomba
Tirem os defensores dos animais da sala, porque a arma a seguir infringe qualquer lei de defesa dos animais. Durante a Segunda Guerra Mundial, o presidente dos Estados Unidos Franklin Roosevelt, pensou em uma arma um pouco diferente: morcegos-bomba. A ideia foi aprovada, porque além de existirem em grande quantidade, os morcegos conseguem carregar mais do que seu próprio peso e, o principal, eles possuem hábitos noturnos.
A arma funcionaria assim: os pequenos mamíferos voadores seriam soltos pela noite e, quando amanhecesse, como de hábito, eles procurariam um local para dormir. Como eles estariam no meio da cidade, a ideia era soltá-los nas zonas industriais japonesas, as bombas amarradas neles iriam explodir em meio aos prédios e o caos se instalaria. Os testes em pequena escala deram certo, porém o projeto foi cancelado por causa do desenvolvimento da bomba atômica. O Greenpeace agradece!
3) Projeto Habakkuk
O dono dessa ideia “brilhante” foi o inglês Geoffrey Pyke. Ele queria criar um porta-avião feito de “Pykrete”, uma mistura criada pelo próprio, de gelo e polpa de madeira. O motivo? Os aliados não conseguiam cobrir todo o atlântico na perseguição aos U-boats (os submarinos nazistas) na Segunda Guerra Mundial e um porta-avião no meio do oceano melhoraria a área de cobertura. O projeto foi descontinuado em 1944 por causa dos altos custos e a dificuldade para criar uma estrutura que impedisse aquele gelo todo de derreter.
2) Cachorros explosivos
Os criadores desse terrível conceito foram os soviéticos, durante a Segunda Guerra Mundial. A ideia era matar os alemães do exército nazista. A arma funcionaria mais ou menos assim: os cachorros, amarrados em minas, entrariam debaixo dos tanques alemães em busca de comida e a mina amarrada em suas costas, explodiria em contato com o veículo. Mas as coisas não deram nada certo na prática. Os cães se assustavam com os tiros e voltavam explodindo de medo para os soviéticos.
1) Gato bomba
A Segunda Guerra Mundial parece ter sido um momento bastante inspirador para os exércitos da maioria dos países envolvidos nos conflitos. Não faltou originalidade na tentativa de acabar com o inimigo. Com essa arma não foi diferente e o que ela tem de curiosa, tem de idiota. A arma surgiu do seguinte pensamento americano: gatos odeiam água e sempre param de pé quando caem no chão. Então, na teoria, os americanos prenderiam gatos em mísseis e lançariam os projéteis em direção aos navios alemães. A ideia era que os felinos acertariam o alvo, pois fariam de tudo para não cair no meio do oceano. O plano foi por água abaixo logo nos testes iniciais, já que os gatos desmaiavam durante a queda do míssil. Não preciso nem dizer que a inovadora arma não funcionou, né?!