Miau, meow, miao, miaou… parece diferente, mas é tudo igual – ao menos no caso dos gatos, que, até onde se sabe, se entendem em qualquer lugar por ter uma linguagem bem mais simples do que a humana. E com a maioria das espécies é assim.
Pesquisas, entretanto, já revelaram sotaques regionais entre alguns bichos. É o caso de pássaros urbanos que cantam mais alto e agudo do que seus parentes silvestres para superar o barulho da cidade grande. Os corvos, mais especificamente, chegam a ter linguajar particular para se comunicar sigilosamente com a família.
Macacos-japoneses e algumas baleias também já tiveram dialetos identificados de acordo com a região em que viviam. Há também o caso de animais “bilíngues”, como golfinhos de espécies diferentes que ajustam a voz para “conversar” na mesma frequência.
Fontes: Ricardo Tamborini, adestrador e especialista em comportamento canino; Pedro Horta, veterinário; Helena Truska, bióloga; Rodrigo C. Mattos, veterinário da UFRGS; National Geographic, BBC e Jornal da Unicamp.
pergunta enviada por Karina Maia, de São Paulo, SP
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