Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Esquenta Black Friday: Assine a partir de 9,90
Imagem Blog

Oráculo

Por aquele cara de Delfos Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Ser supremo detentor de toda a sabedoria. Envie sua pergunta pelo inbox do Instagram ou para o e-mail maria.costa@abril.com.br.

O que foi o código Hays?

Conheça o manual de moralismo que comandava os filmes de Hollywood antes de 1960.

Por Bruno Vaiano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 20 jul 2025, 11h49 - Publicado em 15 jul 2025, 10h00

Foi um conjunto de regras publicado em 1930 pelos Produtores e Distribuidores de Filmes da América (MPPDA, na sigla em inglês) que impedia basicamente qualquer ousadia nos longas de Hollywood: coxas, lingeries, narcóticos, drinks, armas, blasfêmias e outros favoritos do Tarantino não podiam aparecer na telona.

Era uma forma de censura autoimposta, já que a MPPDA era uma associação privada que defendia os interesses dos estúdios – e não um órgão regulador do governo. O responsável por redigir esse manual do moralismo foi Will Hays, um cristão puritano que presidiu a MPPDA entre 1922 e 1945.

Nos primeiros anos, a equipe de censores era pequena demais para o número de lançamentos, e era difícil negociar as alterações e cortes com os estúdios. De 1934 em diante, porém, a fiscalização enrijeceu. Vide o filme Rebecca, de Alfred Hitchcock: o enredo do livro original gira em torno do assassinato de uma mulher, mas o código obrigou o diretor a transformar a morte da personagem em um acidente na versão cinematográfica.

Alguns anos depois, a título de provocação, Hitchcock driblou o limite de tempo de tela para beijos com uma cena de pegação de dois minutos e meio – em que o casal separava as bocas a cada três segundos (sim: esse era o máximo que lábios podiam permanecer colados no cinema). 

Com a ascensão da contracultura na década de 1960, muitos cineastas passaram a quebrar o código propositalmente como forma de protesto, a concorrência com a televisão e com produções de outros países reforçou a necessidade de adicionar um tompêro safadinho nos filmes. Em 1968, no auge da contracultura hippie, que o código Hays deu lugar ao sistema atual de classificação indicativa.

Continua após a publicidade
Compartilhe essa matéria via:

Pergunta de Bruno Carbinatto, repórter da Super

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

OFERTA CONTEÚDO LIBERADO

Digital Completo

Enquanto você lê isso, o mundo muda — e quem tem Superinteressante Digital sai na frente.
Tenha acesso imediato a ciência, tecnologia, comportamento e curiosidades que vão turbinar sua mente e te deixar sempre atualizado
De: R$ 16,90/mês Apenas R$ 1,99/mês
ECONOMIZE ATÉ 63% OFF

Revista em Casa + Digital Completo

Superinteressante todo mês na sua casa, além de todos os benefícios do plano Digital Completo
De: R$ 26,90/mês
A partir de R$ 9,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$23,88, equivalente a R$1,99/mês.