Por que nos games existe o clichê de derrotar o chefe da fase com três ataques?
Ilustração: Caramurú Ó, destruidor de dúvidas no nível hard: por que nos games existe o clichê de derrotar o chefe da fase com três ataques? Pedro Souza, Belém, PA “A primeira faz tchan, a segunda faz tchun e tchan-tchan-tchan-tchan.” Golpear o chefão três vezes é um jeito de tornar a passagem de fase desafiadora e à prova […]
Ilustração: Caramurú
Ó, destruidor de dúvidas no nível hard: por que nos games existe o clichê de derrotar o chefe da fase com três ataques?
Pedro Souza, Belém, PA
“A primeira faz tchan, a segunda faz tchun e tchan-tchan-tchan-tchan.” Golpear o chefão três vezes é um jeito de tornar a passagem de fase desafiadora e à prova de acidentes. Um golpe só é muito simples; dois confirmam que não foi acaso ou sorte; o terceiro é para o combate durar um pouco mais. Mas essa “regra” dos três ataques é tão antiga quanto o bordão da propaganda brasileira que abre este texto: começou lá nos anos 1980, com os primeiros Mario Bros., entre outros jogos clássicos.
Hoje, nem todos os games têm vilões no fim das fases. Quando têm, como em God of War, é preciso mais do que três golpes para vencê-lo e prosseguir no jogo.
Aliás, tem um gamer que ficou muito entediado com essa moleza de correr pelas fases só pra dar três pancadas no chefão. Aí teve a brilhante ideia de projetar fases “impossíves” de Super Mario World. Assista o vídeo insano do cara zerando os próprios cenários insanos que criou durante três anos e sinta saudade do bom e velho clichê:
[youtube https://www.youtube.com/watch?v=D27IkB3-dHg?feature=oembed&w=474&h=356%5D
Fonte Maurício Gehling, professor de Jogos Digitais na Unisinos.