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Quando as pessoas começaram a fazer casamentos?

No início, era zero romance. Puro acordo comercial.

Por Alexandre Carvalho
Atualizado em 16 set 2022, 11h06 - Publicado em 16 set 2022, 09h23

O registro mais antigo de uma cerimônia de casamento data de cerca de 2350 a.C., na Suméria – onde hoje fica o sul do Iraque, e é o berço dos primeiros textos escritos da humanidade. 

O ritual não era tão diferente do que vemos hoje em igrejas e outros templos. Um homem aguardava, numa espécie de altar, por uma garota que vinha até ele conduzida pelo braço do pai. O futuro marido então cobria o rosto da noiva com um véu na presença de testemunhas e declarava solenemente: “ela é minha esposa”. Antes, numa cerimônia de noivado, ele derramava perfume na cabeça daquela que seria sua cônjuge, trazia presentes e provisões. 

Mas tudo começava de uma forma bem menos romântica: com um acerto comercial. O jovem sumério fazia uma proposta ao futuro sogro (a mulher não tinha voz, infelizmente), seguida de um contrato de casamento. Esse acordo previa um preço pela mão da moça, valor que poderia ser exigido de volta caso a mulher fosse infértil. A impossibilidade de engravidar também permitia ao consorte arrumar uma segunda esposa, capaz de lhe gerar descendentes – o que ali significava ter mão de obra gratuita a serviço do pai.

Mas esse caso era exceção. O matrimônio sumério tinha bases sólidas nos princípios da monogamia – e do patriarcado na sua forma mais bruta. Mais comum era o marido ter uma concubina ou escrava para satisfazer seus desejos sexuais. Além disso, o marido podia dar sua mulher para um credor, fosse para pagar dívidas ou como “seguro-fiança”.

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Pergunta de @anunesrodriguess, via Instagram

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Fonte: Livro A Mulher na História, organizado por Maria Clara Curado Santos; Departamento de História da Ohio State University

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