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Todas as culturas têm refeições equivalentes ao café, almoço e jantar?

Mais ou menos: as refeições podem ter nomes diferentes, mas os horários se tornaram basicamente iguais do século 19 para cá, conforme as jornadas de trabalho no mundo todo se uniformizaram.

Por Maria Clara Rossini
Atualizado em 7 out 2024, 12h20 - Publicado em 7 out 2024, 12h00

Hoje, praticamente todas as pessoas do mundo fazem três refeições por dia, ainda que elas tenham nomes diferentes e, muitas vezes, ingredientes irreconhecíveis para nós (vide os ingleses, que comem linguiça, feijão e tomate no café, ou o almoço ideal da culinária bengali, que tem sete pratos). 

Essa padronização global na rotina das refeições deriva, em grande parte, da uniformização dos horários de trabalho: as jornadas de mais ou menos oito horas diárias, com pausa para o almoço, tornam natural que se coma antes, no meio e após o expediente.

Esse esquema também faz sentido fisiológico: o corpo normalmente começa a manifestar os primeiros sinais de fome entre três e quatro horas após última refeição. Então, se você passar 16 horas acordado e comer a cada 4 horas, você vai fazer quatro refeições diferentes.

Essa quarta refeição extra oficial, na America Latina e no sul da Europa, costuma ser um lanchinho vespertino entre almoço e jantar, conhecido em Espanhol como merienda (palavra que ainda existe no português brasileiro, mas soa um pouco datada). 

 

Nem todo mundo na história humana seguiu essa programação de refeições, é claro. Populações de caçadores-coletores, por exemplo, muitas vezes comiam quando sentiam fome, sem um número certo de refeições diárias. Isso se alinha com jornadas de trabalho irregulares e menores que as nossas. 

É evidente que havia uma variedade muito maior de rotinas alimentares na Antiguidade, quando as telecomunicações ainda eram virtualmente inexistentes e não havia trocas culturais em tempo real entre populações de diferentes partes do mundo.

Segundo a historiadora da comida Caroline Yeldham, os romanos antigos faziam só uma grande refeição por dia, beliscando aqui e ali, mas olhando feio para a ideia de café da manhã. Esse banquete diário era um jantar que começava particularmente cedo, no final da tarde.

Já os egípcios, de acordo com o livro Food in the ancient world de Joan P. Alcock, tomavam café da manhã e só comiam de novo ao final do dia, depois que tivessem terminado a jornada de trabalho. A cerveja era importantíssima para a nutrição de operários e agricultores ao longo do dia, já que se trata de um liquido bem calórico.

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