Diga não ao junk mail
De acordo com o site Native Forest, este ano, cada norte-americano vai receber 560 folhetos, propagandas, folders e outros pedaços de papel indesejados, o que significa 10,8 junk mails para apenas uma correspondência e meia pessoal. Desse número, 44% deles são jogados fora sem sequer serem abertos ou lidos.
Além da incômoda exposição a um turbilhão de informações desnecessárias, 100 milhões de árvores são destruídas por ano para alimentar essa indústria, isso sem falar na produção de 4,5 milhões de toneladas de lixo, ou 40% da massa sólida depositada nos aterros sanitários, número que pode chegar a 48% em 2010 se nada for feito até lá.
Para incentivar os americanos a mudar essa situação, no site No Impact Man, o escritor e super ecológico Colin Beaven, dá boas dicas de como evitar que esse lixo-potencial chegue às casas americanas. No caso dos Estados Unidos, retirar o nome da lista da Direct Marketing Association representa um alívio de cerca de 75% das propagandas recebidas por correio!
E no Brasil? O que dá pra fazer? Muito!
Na verdade, dá pra adotar pequenas ações que podem ajudar a mudar algo, nesse sentido, por aqui também. O blog Mude o Mundo dá dicas ótimas, que listamos aqui:
-Solicite – às operadoras de cartão de crédito e lojas – que boletos de cobrança sejam enviados por e-mail; isso também evita que panfletinhos venham anexos ao envelope;
-Peça ao banco que não mande mais extratos por correspondência;
-Faça o mesmo com as empresas de quem você recebe folhetos com freqüência; retire seu nome do mailing delas;
-Não aceite folhetos distribuídos nas ruas.
Se, ainda assim, você receber muita correspondência dispensável, use-a como rascunho, caso haja algum espaço utilizável. E – claro! – recicle sempre. Faça o mesmo com todos os encartes das revistas que você assina ou compra na banca.
Aos poucos, essa atitude transformará a maneira como empresas e pessoas lidam com esse desperdício. Imagine o custo que essa papelada toda – a qual todos estamos acostumados a produzir e a receber – representa para as empresas! É o momento de repensar novas formas – responsáveis e conscientes – para se comunicar com o cliente, não?