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Lixeiras high-tech transmitem notícias em Londres

Por Marina Maciel
Atualizado em 21 dez 2016, 10h34 - Publicado em 4 mar 2013, 12h00

É tanta a variedade de meios à disposição para nos informarmos – revistas, televisão, jornal, rádio, internet, celular, tablets… – que não há desculpa para não saber o que está acontecendo com o mundo. Agora, Londres inventou mais uma forma de matar qualquer pretexto esfarrapado: uma lixeira.

A sacada foi da empresa Renew, que decidiu criar um moderno sistema de coleta seletiva de lixo, capaz de transmitir notícias em tempo real. Na cidade de Londres, foram colocadas cerca de cem lixeiras inteligentes, equipadas com duas telas LCD sensíveis ao toque, feitas especialmente para minimizar o consumo de energia. E elas não são temporárias: foi assinado um contrato de 21 anos com a autoridade local.

Diariamente, das 6h às 23h59, cada lixeira reproduz informações de cultura, esporte, meio ambiente, mercado financeiro, entretenimento e até previsão do tempo! Mas a utilidade delas não para por aí: para quem ama pedalar, é possível saber a quantidade de bicicletas disponíveis no sistema de aluguel público, e caso alguém presencie uma situação de emergência na rua, as lixeiras também são capazes de enviar mensagens para autoridades de segurança e saúde. Muito prático, não?

Credibilidade também não falta: grande parte do conteúdo é fornecida por veículos de comunicação britânicos de prestígio, como a revista The Economist e a Time Out, e a outra parte é produzida por uma equipe exclusiva de jornalistas. E o software é operado à distância, por desenvolvedores que moram em Atenas!

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O projeto tem pretensão de atravessar o oceano: Wall Street, em Nova York, já tem uma lixeira inteligente instalada, mas para colocar outros 99 exemplares a empresa estima que precisa arrecadar quase 15 milhões de reais (!). Singapura e Tóquio também estão na mira da Renew. Quem sabe o Brasil também entra nessa, em breve?

Porém, com a difusão das lixeiras, fica uma dúvida no ar: por que não usar energia solar para abastecê-las? Além de compensar a longo prazo o custo ambiental de produzir telas LCD, reduziria o consumo de eletricidade e tornaria o conceito ser mais eco-friendly.

E o LCD, é mesmo necessário? Em cidades grandes, como Nova York e Londres, talvez seja uma boa pedida. Um estudo da Universidade Rutgers, dos Estados Unidos, mostrou que o design da lixeira de coleta seletiva influenciava as pessoas. Lixeiras com buracos do tamanho exato dos objetos, por exemplo, mostraram-se 34% mais eficientes do que as comuns. Então, se as high-tech da Renew atraem atenção e fazem com que as pessoas pensem sobre o que e como reciclam, não é uma má ideia!

Você conhece ou imagina outras formas high-tech e eco-friendly de chamar a atenção das pessoas para a coleta seletiva?

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