Nós não vamos pagar nada!
Como já disse Raul Seixas em seu “Aluga-se”, hoje, é tudo “free”, ou melhor, tudo de graça. Mas, diferente do que prega a música – que questiona se o Brasil está para alugar para os estrangeiros –, isso é algo muito bom. O editor de redação da revista Wired, Chris Anderson, escreveu um artigo em que argumenta a competitividade insana que a internet trouxe para o mundo.
Enquanto antigamente tudo era cobrado, hoje, com a imensidão de serviços que a web proporciona, tudo por ser disponibilizado gratuitamente graças a novos tipos de cobrança. Uma das saídas, por exemplo, são os links patrocinados que o Google desenvolveu – sendo o Google uma empresa que oferece serviços “free”. Enquanto ela não cobra para prover um serviço de busca, programas de edição, e-mails e compartilhamento de vídeos, ela lucra construindo um sistema de publicidade mais direcionado, como os links patrocinados que já se tornaram tão populares em diversos websites.
A Revista da Semana, por exemplo, seguiu a tendência e lançou a edição de 10 de março gratuita, sem cobrar nada! Foi o meio encontrado para explicar para o público que, em breve, ações desse tipo podem se tornar mais constantes, como mostram os jornais gratuitos Metro e Destak.
Alguns jornais mais tradicionais, como o The New York Times, já perceberam que a tendência mesmo é o “free”. Para tanto, começaram a abrir o seus conteúdos online e delimitar apenas uma assinatura “premium” para uma minoria. O objetivo é que essa pequena parte de pagantes consiga sustentar a outra gratuita.
E, como já ficou mais do que explicado, o “free” é a nova tendência. O site trendwatching.com fez um especial mostrando diversas vertentes que essa nova onda abarca.