O silêncio dos inocentes
Como a gente já comentou no blog da Redação, há empresas que usam a bandeira verde apenas como forma de marketing, sem fins realmente sustentáveis. E isso está se proliferando cada vez mais. É por isso que surgiu a expressão “greenwashing”, que seria similar à lavagem de dinheiro, mas sobre ações sustentáveis. A empresa usa essa bandeira para tentar conseguir dos consumidores a imagem sustentável. E isso está atrapalhando as outras empresas que têm ações sérias sobre isso.
O nosso querido TreeHugger comentou sobre isso, e cunhou uma expressão para as companhias que realmente se preocupam com o planeta, mas ficam caladas: “greenhushing”. Por causa dessa onda toda, as que são sérias decidem não anunciar as políticas sustentáveis, com medo de adquirir um status de marketeira. E para a equipe do blog, isso é tão ruim quanto à “lavagem verde”.
O primeiro ponto que eles abordam é que o mundo precisa de exemplos para que a sociedade adira às políticas sustentáveis. Trocando em miúdos, quanto mais empresas tiverem ações preocupadas com o meio ambiente, mais os consumidores se preocuparão com isso e pressionarão as outras a fazerem o mesmo. É o ciclo para a sustentabilidade.
O outro argumento levantado é que se precisa apontar as farsantes. Se as empresas se tornarem profundas conhecedoras sobre o assunto – o que já deveria ter acontecido há tempos -, elas também conseguirão apontar as concorrentes que só fazem pelo título verde, trazendo à tona os verdadeiros “greenwashers”.
De qualquer forma, quanto mais pessoas tratarem sobre o assunto, melhor. Por que se calar se a preocupação com o meio ambiente é verdadeira?