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Quanto saco! – Parte 2

Por Redação Planeta Sustentável
Atualizado em 21 dez 2016, 10h24 - Publicado em 30 jul 2007, 20h39

Opa! A idéia do post anterior era realmente levantar perguntas e pensamentos sobre o uso do saco plástico. E como bem falaram alguns leitores, mas e a parte prática? Como eu posso deixar de usar o saco plástico? Apesar de haver alternativas – como a gente vai comentar mais abaixo -, fique atento ao uso consciente. Se todos colaborarem e utilizarem menos esse produto, o planeta já agradece.

E se você quiser ir mais além, tentar diminuir ao máximo, saiba que há meios bem práticos para que você entre nessa onda e deixe de lado a tão assustadora sacola plástica. “Quando vou ao supermercado, levo uma sacola de pano, e ao invés de ficar dividindo todos os legumes ou verduras em diversos saquinhos, eu coloco tudo em uma cesta e peso os produtos separados”, conta Giuliana Capello, que estuda a permacultura e está construindo sua casa em uma ecovila, além de ser blogueira no site do Planeta.

Giuliana nem usa sacos para seu lixo. Como ela utiliza a coleta seletiva, cada tipo de detrito é separado e estocado até que o caminhão passe uma vez por semana e recolha tudo. Mas e os restos de comida? Não vão feder? Para espanto, o lixo orgânico é o que fica mais tempo na casa da Giu: de três a quatro meses. Ela acumula tudo dentro de um balde grande, preto, com vários furos feito com uma furadeira, um pequeno vasilhame embaixo e serragem em cima justamente para não exalar o odor. Para quê? “Depois de um certo período, aquilo vira um excelente adubo para o meu jardim. E o líquido que escorre, o chorume, é um super fertilizante”, explica.

Ela ainda exalta que é bom evitar jogar na composteira alimentos que fermentam, como feijão ou abacate. Para isso, ela usa o método tradicional. Vale lembrar que é impossível anular completamente o impacto de qualquer pessoa. O importante é reduzir. Para quem mora em apartamento e não tenha um jardim, Giu dá algumas alternativas: “se você não tiver vasos de plantas em casa, jogue nas do prédio. Ou, então, ofereça para algum vizinho, se não do edifício, que more ao lado e que possa usar”.

Para quem não tem o serviço de coleta seletiva em seu domicílio, pode-se procurar por cooperativas que até buscam os produtos em casa. Algumas escolas também recebem plásticos e papelões para algumas atividades. É só se informar!

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