Servidores de computação em nuvem podem aquecer a sua casa
Com a computação em nuvem, as empresas não precisam mais abrigar pilhas de servidores em grandes data centers. Eles podem estar espalhados em diversos lugares, dos cinco continentes, e continuam desempenhando sua função de armazenar dados e softwares – já que estão conectados pela internet. Isso economiza a energia gasta – principalmente do ar-condicionado – para manter a grande os centros de servidores (leia Computação em nuvem e o ambiente).
Mas, de qualquer maneira, a caixa de metal do servidor continua existindo fisicamente. Ao processar dados, ela consome eletricidade e emite calor. Estima-se que o ar quente que sai dos servidores tem temperatura entre 40ºC e 50ºC! Então, unindo o útil ao agradável, por que não usar esses aparelhos como aquecedores para a casa ou escritórios? Por um lado, as empresas de tecnologia e informática economizariam na construção e manutenção de data centers. Por outro, quem adotar um servidor não precisa comprar um aquecedor – o consumo de energia dos seria semelhante.
A sugestão é da Microsoft. A empresa realizou uma pesquisa, em parceria com a Universidade da Virginia, em que afirma que a temperatura que sai desses aparelhos é muito baixa para ser convertida em eletricidade, mas pode servir como fonte de aquecimento de casas e edifícios, secadoras de roupas, boilers e até para a agricultura. A ideia vai além da sugestão: a Microsoft venderá os aparelhos de baixo custo – por preços equivalentes aos aquecedores – e pagará o aluguel de parte da casa ou do escritório de quem aderir à calefação por dados, como chamou.
Os aparelhos vão usar a conexão de banda larga local e processarão dados quando as casas mais precisam de calor, como a noite ou durante o inverno. Eventualmente, o usuário terá que ligar e desligar o aparelho ou trocar seus filtros. Os americanos ainda dirão se será um bom negócio, mas comente aqui o que você achou dessa ideia!
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