Assine SUPER por R$2,00/semana
Imagem Blog

Se Conselho Fosse Bom Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Coluna semanal de perguntas práticas, sentimentais e existenciais enviadas por leitores da SUPER. Por Karin Hueck
Continua após publicidade

Dá tudo errado na minha vida. Como saio de uma depressão?

Nessa semanas, os leitores relataram como é viver com depressão, reclamaram da falta de química num beijo e pediram dicas de como dar boas dicas.

Por Karin Hueck Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
12 jan 2017, 15h32

Talvez vocês nem leiam o que vou escrever, mas estou a ponto de explodir. Tenho depressão há uns anos e já passei por ene psicólogos e duas psiquiatras, neurologistas, etc. As vezes me vejo como uma montanha russa sentimental, com muito mais pontos baixos do que altos. Por esses motivos, acabo me fechando e simplesmente guardo tudo pra mim, o que me sufoca. Todos os relacionamentos que tive foram frustrantes, sempre dei o meu melhor e acabei traído, sacaneado e etc. Tudo que tento fazer dá errado. Já pensei em viajar pra fora, sair de casa (moro com meus pais), me matar, e me sinto horrível por isso. Eu não sei como lidar com isso tudo ao mesmo tempo. Fora a pressão pro vestibular, visto que quero medicina. Já dá pra imaginar né. Eu só queria ajuda pra não fazer nenhuma besteira, ter uma palavra de alguém mais experiente. Minha mãe até conversa comigo mas ela não tem tanto tempo pra isso, para ela, é frescura o que eu sinto. Meu pai nem liga. Meus amigos não têm tempo pra conversas. Não quero tanto falar de mim mais, mas ao mesmo tempo quero me abrir para que alguém me abrace. Perdão pelo textão, é só um desabafo.
– Desabafo
Caro desabafo. Não importa o que você fizer, por favor, por favor, não se mate. Isso é muito importante.  O mundo é um lugar muito legal – e você vai voltar a enxergar isso, tenha certeza. Fique tranquílo, que o que você tem não é frescura. Pessoas com depressão costumam pintar quadros apocalípticos e sem solução, como você – e aí parece que os acontecimentos da vida é que estão deixando você triste. Na real, é o contrário: você está com uma doença (que tem cura!), que está impedindo você de tocar a sua vida: se envolver com uma pessoa legal, sair de casa, entrar na faculdade, o que quer que seja. A minha dica é que você insista nos profissionais. Faça terapia e visite um médico psiquiatra. Às vezes, as primeiras pessoas que cruzarem com o seu caminho não serão as mais indicadas. Não hesite em trocar de profissional até achar alguém que te ajude. Seja paciente com o processo: os remédios às vezes demoram semanas para fazer efeito e a terapia demora muito, muito mais do que isso – mas possibilita que você tenha uma vida melhor e sem medicamentos algum dia. Seja gentil com você mesmo: não se obrigue a passar no curso de medicina agora (essa é uma tarefa hercúlea até para quem não está deprimido), nem more sozinho nesse momento. Cerque-se de gente. Permita-se pequenos prazeres que te deem alegria – qualquer coisa -, o importante é você perceber que consegue sentir felicidade. E insista no tratamento. Ele funciona.

 

Olá, namoro há um ano, e desde o primeiro beijo não sinto química com meu namorado, eu o amo, mas não consigo, ja tentei formas de inovar o beijo, mas nada. Isso faz com que eu o compare mentalmente com meus beijos anteriores com outras pessoas. Me sinto culpada por um lado, mas o que eu faço?
– Desbeijoqueira
Querida desbeijoqueira. Acho que você tem várias opções para resolver o problema. Fiquei em dúvida se a falta de química acontece apenas no beijo ou se aparece também em outros contatos físicos (o que seria um problema mais grave) – mas fiquemos com o beijo. Sugiro que você dê um toque para ele e mostre como você gosta de ser beijada: dê uma aulinha mesmo. “Álvaro, que tal se você exagerar menos na língua? E se você escondesse mais os seus dentes? E se você aumentasse a intensidade?”. Seja bem específica com os seus gostos. Outra opção, se a aula não funcionar e você realmente gostar dele a ponto de conseguir ignorar esse impasse, é continuar pensando em outras pessoas. Não tem problema nenhum nisso – ninguém nunca vai saber o que se passa dentro da sua cabeça mesmo, e vai ajudar a manter o relacionamento “variado”. Isso só funciona se você o amar muito mesmo. Pessoalmente, eu teria dificuldades de ficar com alguém que beija muito mal e penso que a falta de química pode se estender a outros aspectos do relacionamento – e, isso sim, não tem muita solução. Aí o jeito é terminar e procurar alguém que consiga  ~acender a sua chama~.

Continua após a publicidade

 

Oi! Preciso muito de ajuda… A minha melhor amiga está apaixonada (ainda que não admita isso) por um cara que não quer nada além de sexo. A química e boa, o cara é do jeito que ela gosta e, pra piorar, ele ainda pensa na ex! Sempre que o cara some ela fica triste e me manda mensagens, porém sou uma péssima pessoa pra conselhos. Então, o que devo dizer a ela para cumprir meu papel de bom amigo?
– Terapeuta
Caro terapeuta. Acredito que bons amigos são aqueles que nem sempre falam o que a pessoa quer ouvir. Seja gentil, mas deixe clara a sua opinião – a de que esse cara simplesmente não está tão a fim dela. Mostre com fatos: “Jéssica, repare como ele desaparece o tempo todo” ou “Jéssica, não é estranho ele ficar falando da ex para você?”. Concordo com você que ela vai ficar melhor sem esse empata-vida. Mas me conte: será que você está a fim dela?

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.