Cientistas conseguem ligar mão biônica diretamente ao cérebro
O mundo conhece as próteses robóticas há muito tempo, mas até então elas funcionavam ligadas aos nervos e músculos mais próximos da pessoa. A novidade é que cientistas da Universidade de Pittsburgh conseguiram ligar uma mão biônica diretamente ao cérebro, o que significa um enorme passo para a ciência.
Acredita-se que este foi o maior avanço da área nas últimas duas décadas. Quem saiu ganhando mais ainda com a inovação foi Tim Hemmes, o homem que testou a primeira mão especial e conseguiu, com o poder da mente, tocar a mão da namorada, Katie Schaffer.
Hemmes está tetraplégico há 7 anos – ele perdeu os movimentos do corpo em um acidente de moto. Com a ajuda dos cientistas, Hemmes treinou 6 horas por dia, 6 dias por semana por praticamente um mês para conseguir mexer a mão com a sua mente.
Apesar de usar uma tecnologia complexa, o aparelho funciona de forma simples: um pequeno dispositivo eletrônico chamado ECoG é implantado cirurgicamente no cérebro sem chegar a penetrá-lo. O ECoG captura os impulsos do cérebro e os envia para o computador como se fosse um código secreto ou uma nova língua. Em seguida, o computador usa algoritmos para interpretar os sinais e movimenta o braço robô baseado nas intenções da pessoa.
Agora a tecnologia pode chegar a todos os pacientes vítimas de paralisia ou amputações e até mesmo àqueles que só perderam parte do movimento do membro. “Acho que o potencial aqui é incrível“, afirmou o Dr. Michael Boninger, diretor do Instituto de Reabilitação que trabalhou no projeto.