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Diga com o que trabalhas que te direi quem és

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h36 - Publicado em 29 jun 2011, 16h41

Curiosidade é essencial para qualquer jornalista, especialmente aqui na SUPER.  A vontade de entender como e por que o mundo funciona pode revelar informações bacanas sobre as coisas mais banais. Foi assim com o Zoom que publicamos na edição de julho da SUPER, “Objetos do Ofício”.

A pauta nasceu da curiosidade de saber como é o trabalho (tem coisa mais chata trivial do que trabalho?) de especialistas em várias áreas. Do que precisam entender? Como é a rotina deles? O que carregam por aí? Pensando sobre o assunto, percebi que cada profissional tem um kit básico de instrumentos de trabalho que revela muito sobre sua rotina. Nós, jornalistas e designers, usamos computador, papel, caneta… Nada muito empolgante. Mas tem gente que precisa carregar bomba de veneno no emprego (está lá no Zoom, inclusive). Por isso, achei que retratar as ferramentas de vários profissionais daria um belo ensaio fotográfico.

Decidida a pauta, eu, o repórter Raphael Soeiro e a editora de arte Renata Steffen pensamos nas profissões que dariam fotos bacanas. O objetivo era reunir diversas áreas de conhecimento, que revelassem como um dia de trabalho pode ser completamente diferente para duas pessoas. Raphael correu atrás, encontrou opções muito bacanas e convenceu 6 profissionais a nos emprestar seus instrumentos de trabalho por um dia todo: um dedetizador, um desenhista de HQ, um ourives, um adestrador de cães, perito criminal e um roadie.

Enquanto isso, Renata pesquisou algumas referências de foto, para explicar para o fotógrafo Dulla como a gente estava imaginando as fotos:

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No dia do ensaio, as ferramentas foram chegando aos poucos ao estúdio do Dulla. No total, eram mais de 100 itens.

O equipamento do perito criminal teve de vir acompanhado. Muitos dos itens são caros – como uma câmera de R$ 40 mil e uma lanterna de R$ 10 mil -, e o kit só poderia ser fotografado na presença de alguém da polícia. Tivemos a honra de receber ninguém menos do que o diretor do Instituto de Criminalística de São Paulo, Adílson Pereira. Ele até mostrou pra gente como alguns dos instrumentos funcionavam.

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Na foto acima, Adilson fotografa Dulla e seu assistente Tiago, no chão. Ao lado da escada, nosso repórter Raphael.

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O resultado final ficou lindo (pelo menos nós achamos). E vocês?

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Larissa Santana
Editora

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