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Que tal construir um balão que tira suas próprias fotos do espaço por menos de 300 reais?

Por Gisela Blanco O americano Oliver Yeh, de 20 anos, fez isso de uma maneira tão fácil que muita gente vai se perguntar “como é que eu não pensei nisso antes?”. Ele nem foi o primeiro a ter a ideia. Mas na semana passada, o estudante de engenharia da computação do MIT, nos EUA, e […]

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h36 - Publicado em 25 set 2009, 17h25
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    Por Gisela Blanco

    O
    americano Oliver Yeh, de 20 anos, fez isso de uma maneira tão fácil que
    muita gente vai se perguntar “como é que eu não pensei nisso antes?”.
    Ele nem foi o primeiro a ter a ideia. Mas na semana passada, o
    estudante de engenharia da computação do MIT, nos EUA, e seu colega
    Justin Lee, de 23, conseguiram construir o aparato para fotografias
    espaciais mais barato da história. Usaram sucata (de jornal velho a
    papel alumínio) e equipamentos de segunda mão comprados pela internet:
    um celular pré-pago com GPS, antena e uma câmera digital. Custo total: U$ 150, ou o equivalente a R$ 270.

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    “Queríamos tirar nossas próprias fotos do espaço usando coisas que
    estavam ao nosso alcance. E o mais genial foi que deu certo logo de
    primeira”, disse Oliver ao SuperBlog por telefone. Amarrado a um balão
    de festas com gás hélio – que demora, mas chega bem alto –  o aparato
    voou cerca de 26 quilômetros e tirou fotos da terra tão bonitas quanto
    essa aí em cima. Com a câmera programada para tirar fotos a cada 5
    segundos a uma velocidade de 1/800, todo o percurso foi registrado.
    Foram 4 horas para que o balão subisse até a estratosfera e, com a
    ajuda de um pára-quedas, caiu em 40 minutos. Sem quebrar. “Como
    tínhamos GPS, foi fácil acompanhar a viagem. Então outra vantagem é que
    ainda podemos usá-la de novo”, afirma.

    Mas se é tão fácil assim, porquê ninguém tentou antes? O pulo do
    gato é que a dupla encontrou soluções simples para alguns problemas
    como enfrentar o frio da estratosfera, que pode chegar a -55o. A essa
    temperatura, todo o aparato eletrônico poderia congelar. Mas os
    estudantes usaram uma caixa de isopor dessas que a gente usa para
    colocar cervejas e aquecedores de mãos descartáveis (muito usados no
    inverno lá pelo hemisfério norte) para garantir o isolamento térmico da
    câmera. Tudo ainda ficou muito leve no final: apenas 800g.

    Mesmo sendo reutilizável, o próximo vôo que Oliver planeja para os
    próximos 2 meses, será de um novo balão. Também construído com sucata,
    mas dessa vez com um pequeno de foguete de aeromodelo acoplado para
    tirar fotos de uma distância ainda maior. “Esperamos alcançar agora
    pelo menos 32 kilômetros de altura”, afirma. Mas antes disso, ainda vem
    outro plano: ensinar o resto do mundo a construir o balão fotográfico
    de sucata. Até o fim do mês, Oliver promete publicar em seu site, o
    1337arts, um passo a passo detalhado. “Será lindo se todos puderem
    tirar suas próprias fotos lá do céu. E nós adoraremos ver as fotos de
    outras pessoas também, inclusive de alguém do Brasil que conseguir
    reproduzir a nossa invenção”, afirma.

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    Para quem não agüenta esperar, aqui vai um resumo do que eles
    usaram e quanto tudo custou (considerando U$ 1,00 = R$
    1,80):

    * Celular pré-pago com GPS = R$ 90
    *  Câmera fotográfica Canon com cartão SD de 8GB = R$ 72
    * Balão de 350g – R$ 36 + $ 36 para encher com hélio em uma loja de festas infantis = R$ 72
    * Pára-quedas = R$ 5,40
    * Carregador USB de bateria para celular com pilhas AA = R$ 18
    * 4 pilhas AA = R$ 9
    * Aquecedores de mãos descartáveis = R$ 3,60
    – Além de jornal velho e uma caixa de isopor para isolamento té rmico,
    fita adesiva, papel alumínio e tesoura (coisas que todo bom candidato a
    MaGuyver tem em casa), que não custaram nada.

    Total: R$ 270

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