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10 técnicas inusitadas de psicoterapia

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 24 jul 2015, 18h13

Por Raquel Sodré

Muita gente tem na cabeça uma imagem de “terapia” como aquela ocasião em que a gente deita em um divã, enquanto o psicólogo ou  analista dorme ouve o que estamos dizendo sem olhar para o nosso  rosto. Bem, não é exatamente assim. Esse estilo de análise até existe, mas não é o único. Ao contrário, para cada tipo de problema, existe uma abordagem diferente, um método diferente e uma forma de tratar a questão. Algumas dessas formas podem ser bem pouco usuais, mas ajudam um bocado de gente. Hoje, elaboramos uma SUPERLISTA com técnicas de psicoterapia bem esquisitas, mas que também têm seu lugar.

 

10. Terapia de fantoches

Bonecos normalmente são coisa de criança, mas eles ainda podem ser muito úteis se você, adulto, precisar lidar com um chefe mala, um vizinho inconveniente, ou um filho encapetado. Os bonecos ajudam o paciente a expressar suas emoções e a ensaiar conversas difíceis que ele poderá ter com a pessoa com quem tem problemas de relacionamento. Com o fantoche, o paciente sente que tem uma distância “segura” do analista, e se sentem mais livres para falar certas coisas com as quais têm bloqueios. Essa terapia funciona bem com adultos e crianças.

 

9. Terapia da horta

horta-horta

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Este é um método de terapia de grupo, em que os pacientes estão, de fato, plantando/cuidadando de uma horta ou um jardim durante a sessão. O terapeuta usa as qualidades necessárias para a jardinagem (paciência, cuidado, dedicação etc) para ensinar lições que os pacientes poderão levar para o seu dia a dia, como formas de gestão da raiva e da ansiedade. A terapia também tende a desenvolver a autoestima do paciente, pois ele se orgulha de seu trabalho com as plantas. Esse método é muito usado em trabalhos em penitenciárias, hospitais e casas de apoio.

 

8. Brincadeira na areia

Você nem sabia, mas construir castelos de areia pode ser uma poderosa ferramenta para lidar com dificuldades para expressar seus sentimentos. O lance aqui é fazer o paciente criar cenários e situações das quais ele não consiga falar muito bem. A partir daí, o terapeuta vai explorando os pontos mais problemáticos e ajudando o paciente a desatar esses nós emocionais. A terapia foi desenvolvida pela psicóloga suíça Dora Kalf, discípula de Carl Jung, para que pacientes que sofreram traumas e abusos possam se comunicar. A brincadeira com a areia faz com que as sessões sejam mais fáceis para o paciente.

 

7. Terapia do xadrez

xadrez-xadrez

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Esta é mais uma técnica para lidar com pacientes que têm dificuldades para expressar seus sentimentos. A estratégia necessária para o jogo de xadrez faz o paciente desenvolver suas habilidades de solucionar problemas. O jogo representa problemas da vida real da pessoa, que devem ser solucionados. A técnica foi usada pela primeira vez por Rhazes (852 – 932 d.C), um estudante de fisiologia que fazia estágio no hospital de Bagdad.

 

6. Na natureza selvagem

A terapia na vida selvagem é uma forma eficiente de ensinar habilidades sociais a jovens com problemas de socialização. As sessões acontecem em um acampamento no meio do mato, e o trabalho tem tanto sessões em grupo, como individuais e muita atividade ao ar livre, como escalada e pesca, que ensinam qualidades como resiliência, autoconfiança e responsabilidade. O programa promete regenerar até adolescentes que cometeram crimes.

Alguns programas de terapia na natureza foram muito criticados nos EUA por se tratarem, na verdade, de acampamentos com treinamento no estilo militar – com muita humilhação envolvida e nenhum acompanhamento psicológico de fato. O mais famoso deles foi o de Steve Cartisano, fundador da Challenger Fundation. Ele foi acusado de homicídio culposo quando dois adolescentes morreram durante suas excursões com os grupos de pacientes.

 

5. Equoterapia 

Essa já é amplamente utilizada no Brasil, principalmente no tratamento de crianças e adolescentes com síndrome de Down, paralisia cerebral e outras condições permanentes. Aprender a cuidar e a montar cavalos pode ser uma forma eficaz de desenvolver habilidades importantes para o dia a dia, como autoconfiança e paciência. Além disso, os pacientes costumam se divertir muito nas sessões de equoterapia, o que lhes coloca em um estado de espírito mais aberto para falar sobre seus problemas e suas dificuldades.

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4. Hipnoterapia

hipnose

Sim, usar a hipnose como forma de terapia é real! Mas pode ir esquecendo aquele estilo Fábio Puentes de fazer dormir imediatamente. Nos consultórios, a hipnose é muito menos impactante para quem está de fora, mas muito mais para quem está sendo submetido a ela. A técnica de consciência expandida tem o poder de fazer o paciente baixar suas barreiras do consciente e acessar seu subconsciente.

 

3. Terapia da nudez

Todo mundo já teve aquele sonho em que está pelado em um lugar público – e, tenho certeza, foi horrível, você morreu de vergonha, acordou sobressaltado. Pois saiba que a nudez pode ser uma forma de curar ansiedades e lidar com as expectativas que você imagina que os outros têm de você. Tudo começou com o psicólogo Paul Bindrim, no fim dos anos 1960. Ele defendia que a nudez permitia que as pessoas se livrassem das expectativas sociais criadas pelas roupas e facilitava lidar com as emoções puras. Hoje em dia, a popularidade dessa técnica caiu muito. Mas o Instituto de Consciência Humana, na Califórnia, ainda oferece programas e cursos para o desenvolvimento da intimidade e da sexualidade que envolvem ir para as sessões vestido como se veio ao mundo.

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2. Terapia de choque

Calma, não estamos falando de choque elétrico (apesar de ele também já ter sido utilizado como terapia algumas décadas atrás). Enquanto algumas correntes de psicólogos defendem que o paciente deve ser exposto aos seus medos homeopaticamente – ou seja, bem aos poucos -, os adeptos da terapia de choque acham que eles devem enfrentar seus medos logo de cara. Um paciente com medo de cachorros, por exemplo, será colocado para brincar com eles logo na primeira sessão. Essa é para os fortes.

 

1. Terapia do sexo

Antes que uma horda de voluntários se prontifique a participar deste tipo de terapia, já aviso: ela é uma forte ferramenta para ajudar no tratamento de pessoas que tiveram traumas sexuais, ou sofreram abusos, então, encare como uma coisa séria. Os terapeutas sexuais são profissionais treinados que trabalham junto com psicólogos e vão ajudar a pessoa a romper suas barreiras – sejam elas medo de uma relação sexual, ou um distúrbio sexual. A terapia é reconhecida pelas instituições internacionais de psicologia, e seus efeitos já são considerados um grande avanço no tratamento dos pacientes.

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