PRORROGAMOS! Assine a partir de 1,50/semana

Os 50 discos que fizeram o rock ‘n’ roll

Por Redação Super
Atualizado em 21 dez 2016, 10h13 - Publicado em 13 jul 2011, 13h22

Por André Barcinski
(Originalmente publicado na edição de outubro de 2004 da SUPERINTERESSANTE. Leia o texto original – e completo – aqui)

1. The King of Rock and Roll – The Complete 50s Masters – Elvis Presley, 1992

elvis-11

Elvis em sua melhor fase, antes de entrar para o Exército e voltar mansinho

2. Chuck Berry – Anthology – Chuck Berry, 2000

O verdadeiro criador do rock’n’roll e melhor compositor entre os pioneiros do gênero

3. The Essential Little Richard – Little Richard, 1985

O intérprete mais explosivo do início do rock revolucionou a música com seus gritos e sua vibração

4. The Classic Years – Motown, 2000

Uma das gravadoras mais influentes dos anos 60, meca da soul music norte-americana

5. Please Please Me – Beatles, 1963

Eles chegaram como um sopro renovador e fizeram a trilha sonora perfeita para o otimismo do início dos anos 60

Continua após a publicidade

6. The Freewheelin’ Bob Dylan – Bob Dylan, 1963

O rock amadurece: pela primeira vez, as letras valem tanto quanto a música

7. Live at the Apollo – James Brown, 1963

O grito primal do funk, por seu maior intérprete

8. The Who Sings My Generation – The Who, 1965

Até então, ninguém havia feito um rock tão radical e barulhento; para muitos, o nascimento do punk

9. Blonde on Blonde – Bob Dylan, 1966

O atestado de maioridade de Dylan; depois disso, o rock não tinha mais desculpa para a ingenuidade

10. Pet Sounds – Beach Boys, 1966

10

Continua após a publicidade

Um sonho adolescente, embalado pelo pop mais perfeito e cristalino. “O maior disco da história”, segundo Paul McCartney

11. Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band – Beatles, 1967

Auge do experimentalismo do rock. Definiu sua geração e criou novos horizontes para o pop

12. Between the Buttons – Rolling Stones, 1967

Os rebeldes mostram que também têm coração

13. Are You Experienced? – Jimi Hendrix, 1967

Hendrix desfila todo seu arsenal: microfonia, psicodelia, distorção e um pé fincado na tradição do blues

14. The Velvet Underground and Nico – Velvet Underground, 1967

Inaugurou a melancolia no pop. Fez contraponto ao otimismo hippie

Continua após a publicidade

15. The Doors – The Doors, 1967

Pessimista e dark, embalado pela angústia existencial de Jim Morrison, na contramão do sonho hippie

16. We’re Only In It For the Money – Frank Zappa and the Mothers of Invention, 1968

Satiriza o hippismo e antecipa o fim do sonho

17. The Village Green Preservation Society – The Kinks, 1969

Os Kinks enxergam além de guitarras barulhentas e fazem o seu Sargent Pepper’s

18. Kick out the Jams – MC5, 1969

Que paz e amor nada! Neste explosivo disco ao vivo, o MC5 pregava revolução, guitarras e amor livre

19. Live Dead – Grateful Dead, 1970

Longas explorações psicodélicas, no melhor momento de uma verdadeira instituição californiana

Continua após a publicidade

20. Black Sabbath – Black Sabbath, 1970

20

Para muitos, uma brincadeira de mau gosto. Para os fãs, um disco que sepultou a inocência dos anos 60 e inaugurou o heavy metal

21. Funhouse – Iggy Pop and the Stooges, 1970

Blues, John Coltrane e punk: a fórmula de Iggy Pop neste verdadeiro clássico do niilismo

22. Greatest Hits – Sly and the Family Stone, 1970

A música negra como arma de guerra: segundo Sly Stone, a revolução só se daria com o povo dançando nas ruas

23. Led ZepPelin IV – Led Zeppelin, 1971

Jimmy Page e sua gangue se escondem por trás do ocultismo e fazem um clássico do hard rock

Continua após a publicidade

24. Exile on Main Street – Rolling Stones, 1972

Os Stones esquecem a pose de maus e concentram-se no que sabem fazer melhor: música sublime

25. Ziggy Stardust – David Bowie, 1972

Uma ópera-rock sobre androginia e extraterrestres. Bowie cria um mundo de fantasia e sonho, que inspirou o punk e a new wave

26. Harvest – Neil Young, 1972

Obra-prima do country rock em uma época de cantores “sensíveis”, como James Taylor e Carole King

27. Transformer – Lou Reed , 1972

O subterrâneo nova-iorquino, com prostitutas, traficantes e bêbados, pela imaginação mórbida de Lou Reed

28. New York Dolls – New York Dolls, 1973

Guitarras altas, batom e roupas de mulher: os New York Dolls confrontavam com bom humor a macheza do rock da época

29. The Dark Side of The Moon – Pink Floyd, 1973

Questionamentos sobre loucura e solidão, embalados pela música mais triste a chegar ao topo das paradas

30. Ramones – Ramones, 1976

30

Em contraponto ao rock “sério”, quatro desajustados cometem este pecado sonoro, sem solos nem pretensão. Nascia o punk

31. Never Mind the Bollocks – Sex Pistols, 1977

O conflito de gerações em forma de disco: “Somos feios, sujos e não gostamos do que está acontecendo”

32. Talking Heads: 77 – Talking Heads, 1977

O punk cresce e amadurece; o funk de branco do Talking Heads prova que há cabeças pensantes na geração 77

33. Parallel Lines – Blondie, 1978

O dia em que o punk e a new wave fizeram as pazes com o pop. Som comercial sem abdicar de seus ideais

34. Unknown Pleasures – Joy Division, 1979

Velvet Underground para as novas gerações: sombrio e mórbido, vê um mundo mais sem futuro que o do Sex Pistols

35. The Specials – The Specials, 1979

O punk inglês se mistura ao ska jamaicano, que havia anos habitava os bairros mais pobres da Inglaterra

36. Double Fantasy – John Lennon e Yoko Ono, 1980

Depois de passar anos fazendo discos políticos, Lennon e Yoko assumem a maturidade e gravam pelo simples prazer de criar

37. London Calling – The Clash, 1980

Está tudo aqui: rockabilly, reggae, ska, jazz. O grande disco que define o fim da adolescência no punk

38. Heaven Up Here – Echo and the Bunnymen, 1981

Grandioso demais para se encaixar em algum movimento musical, marca o amadurecimento do pós-punk

39. Power, Corruption and Lies – New Order, 1983

O rock abraça a música eletrônica e prova que música “de computador” também pode ter coração

40. The Head on the Door – The Cure, 1985

40

O Cure embala a morbidez no pop mais acessível e leva a melancolia às massas

41. The Queen is Dead – The Smiths, 1986

O rock esquece os vencedores, celebrando os desajustados, tímidos e fracassados

42. Licensed to Ill – Beastie Boys, 1986

Três espertalhões juntam rap e heavy metal e criam música negra para jovens brancos

43. The Joshua Tree – U2, 1987

O U2 ressuscita o rock político – e os fãs, apolíticos, compram sem perceber a intenção

44. Daydream Nation – Sonic Youth, 1988

Os intelectuais da guitarra fazem uma perfeita radiografia de uma geração sonada pela MTV e pelo rock comercial

45. It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back – Public Enemy, 1988

Um libelo contra a manipulação da mídia, o “embranquecimento” da América de Reagan e o racismo

46. Out of Time – R.E.M., 1991

Rock de gente grande, com ambição e propósito, apesar do lustro pop e do imenso sucesso comercial

47. Metallica – Metallica, 1991

Representou, para a geração MTV, o que Black Sabbath foi para os jovens em 1970: a celebração da negação

48. Nevermind – Nirvana, 1991

O dia em que o punk encontrou a MTV: um disco que destruiu barreiras e que tornou obsoleto todo o rock vagabundo do fim dos anos 80

49. BloodSugarSexMagik – Red Hot Chili Peppers, 1991

Fãs de Korn e Limp Bizkit vão chiar, mas a verdade é que todo o funk metal e o nu metal começaram aqui

50. OK Computer – Radiohead, 1997

50

Um disco gélido, cerebral e triste, sobre a dificuldade de comunicação no fim do século. Paradoxalmente, foi um sucesso

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Black Friday

A melhor notícia da Black Friday

BLACK
FRIDAY
Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

Apenas 5,99/mês*

ou
BLACK
FRIDAY

MELHOR
OFERTA

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 10,99/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.