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Remédio contra diabetes faz peixes mudarem de sexo

Por Fábio Marton Um fenômeno bizarro vem sido observado em peixes de água doce vivendo próximos à saídas de usinas de tratamento de esgoto. Os machos começam a produzir ovos, e acabam com tamanhos menores que o normal. Diferente do que ocorre em espécies nas quais essa mudança é normal, como o peixe-palhaço, eles não […]

Por Redação Super
Atualizado em 4 set 2024, 09h09 - Publicado em 29 abr 2015, 19h54

Por Fábio Marton

Um fenômeno bizarro vem sido observado em peixes de água doce vivendo próximos à saídas de usinas de tratamento de esgoto. Os machos começam a produzir ovos, e acabam com tamanhos menores que o normal.

Diferente do que ocorre em espécies nas quais essa mudança é normal, como o peixe-palhaço, eles não se tornam fêmeas funcionais, mas “intersexuais”, uma mistura dos dois gêneros.


“Se Deus é menina e menino, sou masculino-feminino”

Até agora, a causa mais apontada para o problema era o estrogênio, hormônio feminino que é usado em anticoncepcionais, sai pela urina, e não pode ser filtrado por usinas de tratamento. Mas testes em laboratório mostraram que isso não poderia ser a única causa do problema.

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Uma nova pesquisa da Universidade de Wisconsin-Milwaukee (EUA), acaba de apontar outro culpado: a metformina, remédio usado para tratar diabetes tipo II e também síndrome do ovário policístico. Não é um hormônio, mas pode causar problemas no sistema endócrino, desregulando os hormônios dos peixes. Ela aparece em concentrações maiores que os estrogênios nos rios e lagos atingidos pelo esgoto.

Os cientistas expuseram peixes à uma quantidade similar de metformina à encontrada próxima às saídas das usinas de tratamento. A espécie era o Pimephales promelas, o feathered minnow, um peixinho usado como isca, que é particularmente suscetível a problemas por contaminação. A pesquisa conseguiu reproduzir os efeitos negativos encontrados na natureza, isto é, os machos produzindo ovos.

“Esse é o composto químico que encontramos em quase todas as amostras e nas maiores concentrações, comparado a outros contaminantes emergentes – até mais que a cafeína”, afirma  Rebecca Klaper, que conduziu o estudo.

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