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Cheio de clichês, Quatro Vidas de um Cachorro é dispensável

Por Kiara Azevedo
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 26 jan 2017, 16h09

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(TDF/Mundo Estranho)

Nós da Turma do Fundão conferimos a estreia do filme Quatro Vidas de um Cachorro, inspirado no livro de mesmo nome de Bruce W. Cameron e adaptado pelo diretor Lasse Hallstrom (Sempre ao seu Lado). O enredo fala da história do cachorro Bailey, que morre e revive várias vezes em busca do seu primeiro dono, Ethan, e vive várias aventuras ao longo do filme.

A polêmica sobre os maus tratos de animais no set (veja mais abaixo) é apenas o primeiro problema desse filme. Com uma história previsível e cheia de clichês, o longa é tudo que você espera de um “filme de cachorro” da Sessão da Tarde.

O filme já começa bem parado desde a história da primeira vida de Bailey, na qual ele conhece Ethan, seu primeiro dono, nos anos 60. Essa parte mostra a vida desde a infância do garoto até o final de sua adolescência de um jeito bem clichê e água com açúcar (o garoto até leva o cachorro para um encontro!).

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A segunda vida é a mais intensa, na qual Bailey agora é Ellie, uma cadela que trabalha para a polícia junto com o seu segundo dono, Carlos. Essa parte do filme é bastante hipócrita, pois mostra como é errado colocar cachorros para trabalhar e sugere que o animal deveria aproveitar cada momento se divertindo. Isso porque o estúdio foi acusado de maus tratos aos animais quando, em umas das cenas na qual a cadela teria que nadar contra a correnteza, ela teria sido vítima de abuso físico do seu treinador. Veja abaixo o vídeo e tire suas próprias conclusões.

Mas como não só de hipocrisia vive esse filme, o enredo da segunda vida de Bailey é extremamente mal explicado e corrido. Não sabemos nada da vida de Carlos a não ser o fato de que ele é policial e que tem uma esposa (ou namorada? Ou amiga? Eu não sei, o filme não deixou isso claro) e que ela não faz mais parte de sua vida. Esse subplot nunca é retomado no resto do filme. Carlos a reencontra? Ela morreu? Nunca saberemos.

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A terceira vida é a mais divertida, com Bailey vivendo com a alegre Maya, uma garota que cursa faculdade e mora sozinha. Nessa parte do filme, acontecem dois romances bem forçados, pois Bailey é basicamente um cachorro-cupido e junta a sua dona com um cara. Bailey também fica com Roxy, a cadela do namorado de Maya.

Mesmo que essa parte seja bem previsível, devo dizer que é a melhor parte do filme, pois Maya é uma personagem bem engraçada e divertida e os pensamentos filosóficos do cão são bem feitos. O final da terceira vida foi o que mais me emocionou.

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A quarta vida começa até interessante, com Bailey sendo adotado por dois donos abusivos que deixam ele sozinho pra fora de casa. É claro que, nesse desfecho, Ethan ressurge, agora envelhecido. Mas aí a história volta a ser a coisa mais clichê e previsível o possível, com Bailey dando uma de cupido de novo para Ethan voltar com a sua namorada chocha do colégio (de quem Ethan havia se separado há mais de 30 anos porque é um idiota).

Concluímos que, mesmo que o filme tenha em alguns (poucos) momentos emocionantes, não passa de um filme genérico que tenta ser de autoajuda, com história clichê e mal explicada e várias pontas soltas.

nota1

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