
E aí galera, tudo bem com vocês? Hoje vou falar de um dos filmes mais esperados dessas férias que é O Homem De Aço, o novo filme do Superman.
A produção é um reebot da franquia, cujos primeiros filmes foram estrelados por Christopher Reeve e seguidos pelo longa de Bryan Singer em 2006, um fracasso de bilheteria. O diretor dessa vez é o lendário Zack Snyder (300, Watchmen, A Lenda dos Guardiões e Sucker Punch), que manja muito de fazer filmes baseados em histórias em quadrinhos. Já a missão de viver o protagonista ficou a cargo do ator britânico Henry Cavill (Imortais).
A história começa com Jor-El (Russel Crowe) ajudando a sua esposa a dar a luz ao menino Kal-El. O nascimento da criança é o primeiro natural em milênios em Krypton, já que a maioria das crianças era gerada em uma espécie de piscina onde os embriões eram fertilizados artificialmente. Após o nascimento daquele que seria chamado de Superman, Jor vai correndo avisar o Conselho de Krypton que o núcleo do planeta deles está instável e que, com isso, poderia ocorrer o fim do mundo. Ao mesmo tempo, o General Zod (Michael Shannon) e seus serviçais invadem o conselho atirando nos membros e dizendo que, para o bem de Krypton, ele e seus rebeldes iriam tomar o poder do planeta. Inconformado com isso e com a destruição iminente de Krypton, Jor-El pede para Lara (Ayelet Zuerer) preparar a nave para que Kal seja o único sobrevivente do planeta.
Com isso, o planeta é destruído, mas o bebê e a turma de Zod sobrevivem. Então Kal chega à Terra e começa a viver sua vida como Clark Kent. Da infância até a idade adulta, fase em que ele descobre seu passado, Clark tem que encarar o fato de que é diferente dos demais e guardar os seus poderes para si mesmo para não ser visto como uma ameaça ao país. Conforme descobre que veio de uma raça superdesenvolvida, Clark terá que enfrentar uma parte de seu passado: impedir que o General Zod, que havia acabado de sair da Zona Fantasma, de fazer com a Terra seja a nova Krypton.
O filme, diferentemente do de 2006, conta uma história que nunca fora contada nas telas do cinema. O diretor quis apelar mais para a mitologia, as crenças do herói e o modo como seu povo se comportava, elementos que não foram muito explorados no filme de Bryan Singer. Outra coisa que gostei muito foi a fraqueza do Homem de Aço, que não é mais a óbvia kryptonita. Como os ossos dele absorveram a radiação do nosso sol, Superman fica fraco igual aos humanos quando entra em uma nave com atmosfera kryptoniana – uma sacada boa do diretor.
Outras coisas que me chamaram, e muito, a atenção foram os efeitos especiais e a trilha sonora impecável feita por Hans Zimmer. Os efeitos quando o Superman voa e quando ele e o General Zod lutam são espetaculares, fazendo com que o 3D tenha um impacto excelente no filme e com que o público se sinta dentro da tela.
A trilha sonora é a mais impecável que Hans já fez em toda a sua carreira. As faixas Arcade e What Are You Going To Do When You Are Not Saving The World merecem ser ouvidas do começo ao fim. Uma é imposta em cenas de destruição, enquanto a outra combina com os dilemas existenciais de Kal-El na Terra. Deixa o ouvinte com a pele arrepiada, mesmo.
Tenho que admitir, O Homem de Aço faz com que Os Vingadores e Homem de Ferro 3 pareçam filmes para crianças. Esse filme merece ser visto.