Ágeis, habilidosos e complexos. Eles fazem parte de um grupo. Um clube com sua sede própria e com um mordomo particular que os serve. Capitão América, Capitã Marvel, Homem de Ferro, Viúva Negra, Gavião Arqueiro, Hulk, Thor e Wolverine são apenas alguns membros que ilustram o grupo. Eles são os heróis. São os Vingadores.
Em Vingadores – Guerra Sem Fim (Panini, 122 pgs., R$ 19,90), o roteirista Warren Ellis aborda uma situação sombria. Em um conflito interno na Slorênia, rebeldes derrubam algo grotesco que aparenta ser um drone. As imagens do acontecimento vazam pela mídia e acabam chegando às mãos de nossos queridos heróis. Ao ver o logtipo Hereward no equipamento, o Capitão América não tarda em associá-lo ao seu passado na Segunda Guerra Mundial.
Sedento por informações, o Capitão reúne parte do grupo a fim de sair para uma jornada de investigação da tal “coisa” que foi derrubada. Contudo, o passado de Thor também é afetado quando ele reconhece o equipamento, que, bem, não é tão um equipamento assim. Com isso, eles saem da sede e vão atrás daquele mistério, correndo o risco de terem que trombar com o exército da S.H.I.E.L.D. No final, surpresas são expostas e verdades são reveladas, deixando um gostinho típico de quero mais que as graphic novels geralmente têm.
Com um prefácio incrível de Clark Gregg (que deve ser lido e relido), exímias ilustrações de Mike McKone e bela arte-final de Jason Keith, a graphic novel vale a pena. Dramático e com pinceladas de humor, o roteiro não chega a ser envolvente e sua trama atinge um nível abaixo do esperado. De qualquer forma, é difícil não se entreter com os Vingadores.
A versão brasileira da Panini é de qualidade, com metalização na capa dura e costura para as páginas. Além disso, o livro foi lançado mundialmente quase ao mesmo tempo, o que mostra o comprometimento da Marvel ao promover sua marca.