Lauren Cohan (isso mesmo, a Maggie Greene de The Walking Dead) chega hoje aos cinemas brasileiros em seu primeiro papel como protagonista de um longa-metragem. Em O Boneco do Mal, dirigido por William Brent Bell, Cohan vive Greta Evans, uma babá que acaba de aceitar um novo emprego em outro continente.
Na trama, Greta é uma jovem norte-americana que aceita uma proposta de emprego no interior da Inglaterra. Sua função no novo trabalho é clara: ser babá de um garoto de oito anos enquanto seus pais fazem uma viagem. Ao chegar à casa da família, tudo parece muito bem: a casa é grande e antiga, nada fora do esperado, exceto por um detalhe: a criança de quem Greta deveria cuidar é, na verdade, um boneco.
Depois de achar que a situação é uma piada, a babá entende que os pais cuidam do boneco, ao qual chamam de Brahms, como se ele fosse real e, pelo dinheiro fácil, acaba aceitando permanecer na casa.
Antes de deixar a casa, a mãe de Brahms deixa uma lista de regras para a babá seguir, deixando claro que seu filho não gostaria nem um pouco se elas não fossem cumpridas. Assim que os pais vão viajar, Greta ignora totalmente a lista de normas que foi deixada e decide aproveitar a casa só para ela. Enquanto isso, o boneco continua trancado em seu quarto, até que coisas estranhas começam a acontecer na casa, principalmente quando o telefone fixo do lugar, única comunicação que Greta tem com o mundo, começa a receber ligações assustadoras.
“Tá vendo essa mão? Ela serve para duas coisas: conversar no Whatsapp e bitchslaps. E aqui não tem wi-fi”
Até esse ponto, tudo parece bastante clichê, mas é aí que somos surpreendidos. No meio de enredo, um plot twist muda totalmente todos os aspectos que, até então, pareciam comuns para filmes de terror. A trama se transforma e a tensão criada com a história só aumenta.
O Boneco do Mal definitivamente é o tipo de filme que cria um suspense amedrontador, uma tensão em quem assiste. Diferentemente da maioria dos filmes do gênero, não foi feito para chocar com imagens, mas sim para criar uma atmosfera desconfortável. Dessa forma, cria um terror sugestivo e angustiante que promete segurar o espectador até o último frame.