Clique e Assine SUPER por R$ 9,90/mês
Imagem Blog

Turma do Fundão

Por Blog Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Grupo de leitores-colaboradores da ME que ajuda a revista sugerindo pautas e alimentando este blog cultural
Continua após publicidade

Sobrenatural: A Última Chave tem pouca tensão e muito jump scare

Por Eduardo Lima e Maria Eduarda Moura
Atualizado em 4 jul 2018, 20h33 - Publicado em 18 jan 2018, 17h05
(Arquivo Pessoal/Reprodução)
(Arquivo Pessoal/Reprodução)

A franquia Insidious começou em 2010 contando a história de possessão de Dalton, um menino de dez anos que, nessas condições, é ajudado pela médium Elise (Lin Shaye). No terceiro filme, Insidious: A Origem, que é uma prequel dos dois primeiros, Elise ajuda a adolescente Quinn Brenner. Em A Última Chave, que estreia agora dia 18 de janeiro, a personagem retorna mais uma vez, agora precisando encarar eventos sinistros relacionados à sua própria origem.

O clima muito bem trabalhado de suspense que o primeiro filme oferecia proporcionava um terror de primeira, que realmente deixava o espectador na ponta da cadeira. Você ficava querendo que aquela situação de medo cessasse logo, mas não realmente acabasse. Em A Última Chave, a proposta é diferente, mais comercial, com algumas tiradas cômicas e novos personagens.

Dirigido por Adam Robitel (Atividade Paranormal: Dimensão Fantasma), o longa foca o passado de Elise, mostrando seus primeiros contatos com o sobrenatural e o além na sua casa de infância no estado norte-americano de New Mexico, com seus pais e seu irmão. Anos depois, ainda tendo pesadelos com o passado daquele lugar, Elise é chamada para resolver um caso naquela mesma casa, tendo que revisitar os monstros (literalmente) de seu passado.

Continua após a publicidade

 

(Divulgação/Universal)

 

O roteiro mantém os bons plot twists, mas falha incrivelmente na construção dos diálogos e na exploração dos dois assistentes de Elise (que já foram apresentados de forma sucinta nos outros longas). O roteiro também tenta colocar um pouco de humor na franquia, algo que dá mais errado do que certo – quando as piadas são breves, fazem rir, mas quando a coisa descamba para o pastelão, a graça se esvai e fica a certeza de que não deveriam ter investido nisso.

A forma com que alguns arcos são criados e executados no meio da narrativa também não convence. A família e a infância de Elise têm algumas voltas legais no decorrer do filme, mas a figura da mãe fica mal explicada e as memórias aparecem mais como evidências – os sentimentos em volta delas poderiam ter sido mais intensificados. E, apesar de o
plot twist final ter sido muito bom, ele se segura mais pela surpresa do que pelo conteúdo. Em outras palavras, jogam a bomba sem saber como continuar com ela ou explicá-la.

Continua após a publicidade
(Divulgação/Universal)

 

A ambientação é outro fator que não se segura bem. Em vez de criarem toda uma tensão crescente, o filme joga jump scares que fazem o coração disparar e depois trazem tudo de volta ao normal. Fica aquela sensação meio farsesca de filme de terror hollywoodiano.

Para os fãs da franquia, A Última Chave traz um gostinho de nostalgia dos últimos filmes, que irão pegar facilmente algumas referências. Mas quem não conhece a saga também vai se entreter. Inclusive, é preferível levar o quarto filme como uma peça separada, pois isso fará com que você aprecie mais o que está acontecendo na tela.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Oferta dia dos Pais

Receba a Revista impressa em casa todo mês pelo mesmo valor da assinatura digital. E ainda tenha acesso digital completo aos sites e apps de todas as marcas Abril.

OFERTA
DIA DOS PAIS

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Super impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de 9,90/mês

ou

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.