Confira uma entrevista com Dark Writer, o escritor brasileiro que não mostra sua face
Por Felipe Sali
Na Mundo Estranho de Junho, nós escrevemos uma matéria super bacana explicando como publicar o seu próprio e-book e fazê-lo bombar. Para isso, nós conversamos com diversos autores que alcançaram o seu lugar ao sol através da internet, que nos deram conselhos preciosos.
Um deles é o Dark Writer, um escritor misterioso que nunca revela a sua identidade e já fazia sucesso com os seus romances desde a época do Orkut. Essa espécie de Mister M da literatura conseguiu formar um verdadeiro exército editorial ao seu redor: um leitor fazia as ilustrações, outro traduzia para o inglês e por aí vai.
Até o dia em que ele chamou a atenção de Barry Cunningham, o homem responsável por descobrir e publicar um tal de Harry Potter. Hoje, Barry e Dark estão trabalhando no seu primeiro livro físico, que será lançado em vários países, simultaneamente. Tudo indica que o DW será a próxima grande coisa da literatura brasileira, se já não é.
Confira o bate-papo.
Eu nem ao menos sei se você é homem ou mulher. De onde surgiu a ideia de criar a identidade do Dark Writer para postar o seu livro na internet?
É que Dark Writer é realmente outra parte de mim, não exatamente eu. Ele, ou ela, que tem o poder de detalhar a minha escrita para o livro.
Para você, tudo aconteceu por conta da internet. Na sua opinião, qual é a importância da internet para os novos autores?
Muito importante, pois é onde você pode pedir a opinião de cada pessoa do mundo. Essas pessoas, não sendo realmente conhecidas por você, te respondem do jeito mais verdadeiro. Teve muita gente que gostou da minha história, e isso me fez evoluir ainda mais.
Como foi o contato com o gigante do mercado editorial, Barry Cunningham?
Uma leitora Inglesa falou sobre o projeto com ele, há três anos.
E a quantas anda o projeto do seu livro físico? No que vocês estão trabalhando nesse exato momento?
Eu estou escrevendo os capítulos finais no momento, mas não sei o dia que irei realmente terminá-los. Afinal a escolha não é minha, pois tudo pertence a minha criatividade. E quero o melhor para meus queridos leitores.
Que conselho você daria para os novos autores que estão se arriscando na autopublicação online?
O futuro é misterioso e cheio de acontecimentos, e acredito que você pode se tornar o que quiser.
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Para mais histórias como a dele (ou dela), leia a edição de Junho da ME. Você também pode ler o primeiro capítulo do livro, neste link.