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19. “Videogame faz mal.”

A verdade: O que pode causar problemas não é o jogo, mas o jogo patológico, que ocorre em quem é predisposto ao vício

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h46 - Publicado em 8 mar 2013, 22h00

Maurício Horta

Jogos não são responsáveis por epidemias de violência – enquanto nos EUA 90% dos meninos e 40% das meninas jogam videogames, a violência entre jovens está no nível mais baixo dos últimos 30 anos. Também não levam necessariamente ao isolamento social. Afinal, amigos se reúnem para jogar juntos e trocar games e equipamentos. Além disso, games de ação treinam pessoas a tomar decisões mais rapidamente em atividades como dirigir, ler textos com letra miúda, navegar por uma cidade e encontrar pessoas na multidão, segundo pesquisas da Universidade de Rochester, EUA. Também não há evidências de que emburreçam. Por exemplo, Salman Rushdie, um dos maiores escritores vivos, é fã de Super Mario – que jogava com seu primeiro filho quando começou a ser perseguido por ter escrito o livro Versos Satânicos. Por outro lado, jogos podem viciar, por estimular nosso sistema de recompensa. E é quando o jogo vira vício que surgem problemas. Um estudo que acompanhou por dois anos 3 mil jovens de 8 a 18 anos em Cingapura concluiu que quem jogava em média 31 horas por semana (tempo médio de jogadores patológicos) tinha mais risco de ter depressão, ansiedade, fobias sociais, mau relacionamento com os pais e notas ruins do que quem jogava por 19 horas por semana (tempo médio de jogo de quem nunca foi jogador patológico). Mas segundo Douglas Gentile, líder do estudo, o jogo patológico ocorre em quem já é predisposto ao vício – jovens impulsivos, com menos competência social e empatia e com pouca habilidade de regulação emocional.

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