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A ciência explica como ter o primeiro encontro perfeito

O encontro com maior chance de dar certo também é aquele que causa menos constrangimento quando as coisas dão errado.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 18h59 - Publicado em 16 jun 2016, 19h30

Em tempos de aplicativos românticos, estamos batendo recordes no número de primeiros encontros – só através do Tinder, 2,6 milhões de pessoas saem juntas por semana. Análises estatísticas colocam uma fórmula básica para o romance mordeno: o encontro ideal é sair para beber e dura um pouco mais de duas horas.

Para a antropóloga Helen Fisher, uma conselheira amorosa da vida real, grande parte dos encontros atuais são “às cegas”: você sabe pouco mais sobre a pessoa além da foto de perfil. Por isso, para ela, o encontro com maior chance de dar certo também é aquele que causa menos constrangimento quando as coisas não estão indo bem.

A fórmula antiga, cinema e um jantar, fazem com que o programa dure no mínimo quatro horas. Quando os dois lados já perceberam que não tem muito em comum, cada segundo desse roteiro obrigatório se arrasta por horas.

E não é tudo uma questão de redução de danos. De acordo com Helen, alguns drinks tornam as pessoas mais sociáveis, falantes e abertas – e aí, a chance de encontrar alguém realmente compatível é maior. Quanto ao tempo, a pesquisadora também explica: a primeira hora é para quebrar o gelo. No intervalo entre a primeira e a segunda hora é onde o papo e as ações das pessoas refletem melhor quem elas são e são as impressões desse intervalo que ficam guardadas.

O básico do primeiro encontro ideal seria então um encontro casual, com um ambiente propício para juntar informações sobre a outra pessoa e um pouquinho de álcool.

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Mas se você precisa de mais conselhos, outros estudos trazem mais dicas para o seu “manual do amor”. Em um dos experimentos mais recentes, a professora Marisa Cohen analisou quais comportamentos fazem homens e mulheres sentirem que estão se dando bem. Os resultados são (obviamente) muito diferentes para cada gênero.

Se você sai com mulheres: fale sobre elas. Para elas, essa é uma das principais provas de que o encontro está indo bem. Se você sai com homens: fale sobre você – eles sentem que estão acertando quando a mulher consegue se abrir o suficiente para contar o que se passa com ela. Pelo menos para os heterossexuais, se o assunto é a mulher, existem boas chances de todo mundo estar satisfeito.

As moças do estudo também mostraram uma preferência por serem interrompidas. Polêmico? Pois não saia cortando a garota. Quando analisaram os resultados, os pesquisadores perceberam que o efeito acontecia quando a outra pessoa curtia tanto o assunto que acabava se empolgando demais e falando ao mesmo tempo que a mulher.

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Também é bom esquecer aquela história de olhar profundamente nos olhos para mostrar interesse. Isso acaba sendo assustador: a pessoa acha que está sendo confrontada e vai criar resistência a qualquer coisa que você tenha a dizer.

Falando em conversar, parece que o resultado do primeiro encontro já vem escondido nas palavras. Segundo a pesquisadora Molly Ireland, da Universidade Tecnológica do Texas, o jeito mais certeiro de prever se duas pessoas vão se dar bem é se elas usam o mesmo tipo de vocabulário – os mesmos pronomes e artigos, por exemplo. Nesse caso, os gaúchos e cariocas com seu “tu” tem menos chance de ter um bom encontro com paulistas, mas dariam certo entre si.

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