O fim da Guerra Fria e idade avançada foram fatais para os bombardeiros B-52: quase todos agora repousam num cemitério na Base Aérea de Davis-Monthan, no Arizona, Estados Unidos. Eles pararam de ser fabricados em 1962, mas até há pouco tempo alguns deles eram mantidos permanentemente em vôo, carregados com bombas nucleares, prontos para ataque suicida à União Soviética.
Agora, com o Tratado de Redução de Armas Estratégicas (START) prestes a ser ratificado, o governo americano se antecipou e decidiu destruir 350 aviões B-52 segundo o protocolo do tratado – ou seja, de forma que outros países possam verificar a destruição.
Assim, primeiro são retiradas as partes mais valiosas, como rádios e equipamentos eletrônicos para abastecer os 100 bombardeiros que permanecerão em serviço.
Uma guilhotina de 6 toneladas cai então sobre a cauda, depois corta as asas e a cabine do piloto. Os restos do avião despedaçado são arrumados em determinados ângulos, para que os satélites espiões russos possam confirmar que os B-52 estão fora de combate.