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Adolescentes que passam menos tempo na frente de telas são mais felizes

Estudo durou 15 anos e analisou mais de um milhão de estudantes

Por Felipe Germano Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 19 fev 2018, 22h29 - Publicado em 19 fev 2018, 22h28

Se você conhece algum adolescente é bem provável que tenha ficado incomodado com a frequência em que ele checa o celular. Agora, se você é um adolescente, é bem provável que tenha ficado incomodado com a frequência em que pessoas mais velhas reclamam do seu uso do celular. Agora a ciência revelou que um dos lados está certo. Má notícia para os mais jovens. Seus pais têm toda razão: aquele iPhone te deixa infeliz.

A conclusão é resultado de uma pesquisa com 15 anos de duração. Entre os anos de 1991 e 2016, cientistas da Universidade de Michigan entrevistaram 1,1 milhão de alunos que estavam no nono ano do ensino fundamental, no primeiro e no terceiro ano do ensino médio.

Os pesquisadores submetiam os jovens à testes psicológicos que mediam o bem-estar mental das dos adolescentes. Os quesitos avaliados eram a autoestima deles, o nível de satisfação em relação à própria vida, e quão felizes estavam com a rotina que viviam. Paralelamente, os cientistas tomavam nota de como era o dia a dia dos participantes, medindo quanto tempo elas passavam em atividades que envolviam telas (mídias sociais, uso de internet, troca de mensagens, videogames) e quanto tempo elas passavam em atividades que não envolviam tecnologia (interações ao vivo, prática de esportes, lição de casa e presença em cerimônias religiosas). “Quando eu produzi o gráfico [cruzando as informações] peguei o tablete dos meus filhos e escondi no fundo do armário”, afirmou ao The Washington Post, Jean Twenge, professora de psicologia na Universidade de San Diego e responsável pelo estudo.

Os resultados mostravam que, quanto mais tempo os jovens passavam na frente de uma tela, mais infelizes eles eram. Os adolescentes mais infelizes eram aqueles que usavam aparelhos eletrônicos por mais de 20 horas semanais. E os mais felizes, na outra ponta, eram aqueles estavam acima da média nas interações ao vivo – e abaixo da média no uso de redes sociais.

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Mas não adianta jogar o celular dos adolescentes pela janela. O estudo conclui que o uso moderado é o melhor caminho. Os jovens que passaram pouco tempo na frente das telas – entre 1 e 5 horas semanais – eram mais felizes do que aqueles sem qualquer tipo de contato com meios digitais. “A razão pode ser porque eles acabam excluídos do contexto social de um colégio. Atualmente, é muito difícil manter uma amizade sem mandar mensagens, ou estar nas redes sociais”, afirma Twenge.

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