Comportamento

As cenas de sexo mais importantes das séries de TV dos últimos anos

Por Da Redação SEGUIR SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h04 - Publicado em 23 set 2015, 22h00

Sexo é um tema muito frequente nas séries de TV. Mas, vamos combinar, a maior parte dessas cenas só é feita para atrair telespectadores, abusar da nudez (normalmente feminina) e não necessariamente movem a trama para frente. Só que bons roteiristas também sabem usar cenas de sexo para representar a evolução de personagens, inserir pontos de virada em relacionamentos, ou mesmo para abrir portas para discussões importantes, como racismo e questões LGBT. E é dessas cenas, interessantes e necessárias, que queremos falar.

<strong>Masters of sex</strong>
<em>"The Revolution Will Not be Televised" (Temporada 2, episódio 12)</em>

Esta série tem a palavra "sex" no título. Mas não se engane: na maior parte das vezes, os personagens estão mais interessados nos aspectos fisiológicos e comportamentais do sexo do que no prazer. O que não quer dizer que não haja boas cenas de sexo. Como uma da segunda temporada, em que a tensão sexual entre os dois protagonistas chega ao ápice quando Bill Masters se deixa controlar por Virginia e assume uma posição submissa em relação a ela. Quando levamos em consideração que a série se passa nos anos 1960, a inversão dos papéis chama mais atenção. — **1/10** **Masters of sex** *"The Revolution Will Not be Televised" (Temporada 2, episódio 12)* Esta série tem a palavra "sex" no título. Mas não se engane: na maior parte das vezes, os personagens estão mais interessados nos aspectos fisiológicos e comportamentais do sexo do que no prazer. O que não quer dizer que não haja boas cenas de sexo. Como uma da segunda temporada, em que a tensão sexual entre os dois protagonistas chega ao ápice quando Bill Masters se deixa controlar por Virginia e assume uma posição submissa em relação a ela. Quando levamos em consideração que a série se passa nos anos 1960, a inversão dos papéis chama mais atenção. ()

<strong>The Good Wife</strong>
"<em>Taking Control" (Temporada 2, episódio 1)</em>

Boas personagens femininas que têm vida sexual ativa sem serem necessariamente símbolos sexuais ainda são raras na televisão. Alicia Florrick, protagonista de <em>The Good Wife</em>, é uma delas. Na estreia da segunda temporada, quando ela e seu marido Peter se juntam depois que ele sai da prisão, vemos um raro exemplo de sexo oral sendo praticado em uma mulher. — **2/10** **The Good Wife** "*Taking Control" (Temporada 2, episódio 1)* Boas personagens femininas que têm vida sexual ativa sem serem necessariamente símbolos sexuais ainda são raras na televisão. Alicia Florrick, protagonista de *The Good Wife*, é uma delas. Na estreia da segunda temporada, quando ela e seu marido Peter se juntam depois que ele sai da prisão, vemos um raro exemplo de sexo oral sendo praticado em uma mulher. ()

<strong>Queer as folk</strong>
<em>"Piloto" (Temporada 1, episódio 1)</em>

Remake de uma série britânica com o mesmo nome, a versão americana de <em>Queer as Folk</em> trazia a vida de personagens assumidamente gays para o foco pela primeira vez com um viés mais sério e menos estereotipado. No primeiro episódio, o adolescente romântico Justin perde a virgindidade com o protagonista Brian, que é o maior pegador do pedaço. Nem mesmo a versão original britânica ousou mostrar isso. — **3/10** **Queer as folk** *"Piloto" (Temporada 1, episódio 1)* Remake de uma série britânica com o mesmo nome, a versão americana de *Queer as Folk* trazia a vida de personagens assumidamente gays para o foco pela primeira vez com um viés mais sério e menos estereotipado. No primeiro episódio, o adolescente romântico Justin perde a virgindidade com o protagonista Brian, que é o maior pegador do pedaço. Nem mesmo a versão original britânica ousou mostrar isso. ()

<strong>The Americans</strong>
<em>"Comrades" (Temporada 2, episódio 1)</em>

Philip e Elizabeth vivem o sonho americano do casamento perfeito. Mas, na verdade, ambos são agentes russos da KGB infiltrados nos EUA. Pessoas que não se conhecem e são obrigadas a fingir que são um casal são ótimas oportunidades para a ficção criar tensões sexuais. O encontro mais icônico dos dois protagonistas é quando eles são flagrados pela filha no meio de um... 69. — **4/10** **The Americans** *"Comrades" (Temporada 2, episódio 1)* Philip e Elizabeth vivem o sonho americano do casamento perfeito. Mas, na verdade, ambos são agentes russos da KGB infiltrados nos EUA. Pessoas que não se conhecem e são obrigadas a fingir que são um casal são ótimas oportunidades para a ficção criar tensões sexuais. O encontro mais icônico dos dois protagonistas é quando eles são flagrados pela filha no meio de um... 69. ()

<strong>Scandal</strong>
<em>"Whiskey Tango Foxtrot" (Temporada 2, episódio 14)</em>

<em>Scandal</em> não só é uma das pouquíssimas séries de drama com protagonistas negras como também uma das que oferecem raras cenas honestas de sexo. Olivia Pope é uma advogada especializada em solucionar crises políticas. Ela tem um caso tórrido com o presidente Fitzgerald Grant. Um dos pontos altos da relação é uma cena de sexo intenso e agressivo dentro de um armário. — **5/10** **Scandal** *"Whiskey Tango Foxtrot" (Temporada 2, episódio 14)* *Scandal* não só é uma das pouquíssimas séries de drama com protagonistas negras como também uma das que oferecem raras cenas honestas de sexo. Olivia Pope é uma advogada especializada em solucionar crises políticas. Ela tem um caso tórrido com o presidente Fitzgerald Grant. Um dos pontos altos da relação é uma cena de sexo intenso e agressivo dentro de um armário. ()

<strong>How to get away with murder</strong>
<em>"Kill Me, Kill Me, Kill Me" (Temporada 1, episódio 9)</em>

Annalise é outra grande protagonista negra que surgiu nos últimos anos na TV americana. E, surpresa!, ela também tem uma vida sexual ativa, mesmo já tendo mais de 40 anos (algo que é definitivamente ousado para os padrões de Hollywood.) As cenas de sexo entre ela e o detetive Nate são intensas, românticas e marcantes, como o sexo costuma ser na vida real. — **6/10** **How to get away with murder** *"Kill Me, Kill Me, Kill Me" (Temporada 1, episódio 9)* Annalise é outra grande protagonista negra que surgiu nos últimos anos na TV americana. E, surpresa!, ela também tem uma vida sexual ativa, mesmo já tendo mais de 40 anos (algo que é definitivamente ousado para os padrões de Hollywood.) As cenas de sexo entre ela e o detetive Nate são intensas, românticas e marcantes, como o sexo costuma ser na vida real. ()

<strong>Game of Thrones</strong>

A gente sabe, tem muito sexo em <em>Game of Thrones</em>. Até demais, aliás. A série já recebeu bastante crítica sobre a maneira como trata do tema. Mas se alguma cena foi realmente necessária para construção de personagem, foi aquela em que Daenerys dá, literalmente, a volta por cima e se livra do papel de submissa em relação ao seu novo marido, Khal Drogo. Foi o ponto de virada para Khaleesi. — **7/10** **Game of Thrones** A gente sabe, tem muito sexo em *Game of Thrones*. Até demais, aliás. A série já recebeu bastante crítica sobre a maneira como trata do tema. Mas se alguma cena foi realmente necessária para construção de personagem, foi aquela em que Daenerys dá, literalmente, a volta por cima e se livra do papel de submissa em relação ao seu novo marido, Khal Drogo. Foi o ponto de virada para Khaleesi. ()

<strong>Buffy, a caça-vampiros</strong>
<em>"Touched" (Temporada 7, episódio 20)</em>

Aqui no Brasil, ninguém leva a história de Buffy muito a sério. Lá fora, a série é um clássico cult. Tudo graças a tramas inteligentes de fantasia e suspense, e personagens muito interessantes. Como Willow, uma das grandes personagens lésbicas da TV. Durante várias temporadas, os relacionamentos da moça já chamavam atenção pela coragem com que eram tratados. Mas a primeira grande cena de sexo que envolvia Willow só veio na última temporada, com a mesma naturalidade com que vários outros casais heterossexuais eram mostrados fazendo basicamente a mesma coisa. — **8/10** **Buffy, a caça-vampiros** *"Touched" (Temporada 7, episódio 20)* Aqui no Brasil, ninguém leva a história de Buffy muito a sério. Lá fora, a série é um clássico cult. Tudo graças a tramas inteligentes de fantasia e suspense, e personagens muito interessantes. Como Willow, uma das grandes personagens lésbicas da TV. Durante várias temporadas, os relacionamentos da moça já chamavam atenção pela coragem com que eram tratados. Mas a primeira grande cena de sexo que envolvia Willow só veio na última temporada, com a mesma naturalidade com que vários outros casais heterossexuais eram mostrados fazendo basicamente a mesma coisa. ()

<strong>Girls</strong>
<em>"Iowa" (Temproada 4, episódio 1)</em>

Até na hora de mostrar cenas de preliminares ou de sexo propriamente dito, a TV costuma ser meio tradicional e pouco ousada. Mas no início da quarta temporada do drama jovem <em>Girls</em>, a personagem Marnie (que, como todas as outras protagonistas, nunca se deu muito bem no amor) é mostrada recebendo... bem... um beijo grego. Jogue no Google, se tiver coragem. — **9/10** **Girls** *"Iowa" (Temproada 4, episódio 1)* Até na hora de mostrar cenas de preliminares ou de sexo propriamente dito, a TV costuma ser meio tradicional e pouco ousada. Mas no início da quarta temporada do drama jovem *Girls*, a personagem Marnie (que, como todas as outras protagonistas, nunca se deu muito bem no amor) é mostrada recebendo... bem... um beijo grego. Jogue no Google, se tiver coragem. ()

<strong>Sense8</strong>
<em>"Demons" (Temporada 1, episódio 6)</em>

Em <em>Sense8</em>, oito personagens de diversas partes do mundo descobrem que suas mentes estão conectadas - e, por isso, conseguem dividir experiências, apesar da distância que os separam. Essa comunhão chega ao auge no sexto episódio, quando vários deles se envolvem numa orgia telepática. Se o telespectador ainda não tinha sido fisgado antes disso, a cena foi decisiva. — **10/10** **Sense8** *"Demons" (Temporada 1, episódio 6)* Em *Sense8*, oito personagens de diversas partes do mundo descobrem que suas mentes estão conectadas - e, por isso, conseguem dividir experiências, apesar da distância que os separam. Essa comunhão chega ao auge no sexto episódio, quando vários deles se envolvem numa orgia telepática. Se o telespectador ainda não tinha sido fisgado antes disso, a cena foi decisiva. ()

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