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Comer com moderação não funciona

A ciência tem más notícias para quem gosta da ideia de "comer de tudo um pouco".

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 18h58 - Publicado em 8 jun 2016, 17h30

O segredo para emagrecer é comer de tudo um pouco, com moderação, certo? Errado. As dietas restritivas saíram de moda e agora as musas fitness mostram seus pratos equilibrados no Instagram e as capas de revista prometem ensinar como “emagrecer X quilos comendo tudo o que você gosta”.

O problema é que moderação significa uma coisa diferente para cada pessoa – e para cada comida. Somos bem mais generosos no nosso conceito de moderação quando se trata dos nossos alimentos favoritos, e aí damos adeus ao autocontrole.

LEIA: A dieta da ciência

Pesquisadores da Universidade da Georgia recrutaram 90 mulheres e colocou cada uma na frente de uma pilha de 24 bolachas. Depois perguntaram qual era a quantidade ideal que uma pessoa poderia comer daquela pilha. A média era de 2 bolachas. Se mencionavam a palavra moderação, no entanto, a quantidade subia para 3 bolachas.

Eles repetiram o experimento mostrando fotos de jujubas para quase 300 pessoas. Além de responder qual era a quantidade aceitável para consumir de uma vez só, eles precisavam dizer o quanto, de 1 a 5, gostavam de jujubas e com que frequência comiam o doce.

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Aqueles que consumiam jujubas com mais frequência e que eram mais fãs do alimento aceitavam quantidades bem maiores do doce como “moderadas” do que os outros.

LEIA: Regime para o Cérebro

No último estudo, ao invés de usar uma comida específica, os pesquisadores apresentaram uma lista extensa de alimentos e bebidas e pediram que os participantes refletissem sobre toda a sua dieta. Eles perceberam que quanto mais o voluntário consumia um prato, maior a quantidade que ele considerava ser moderada.

Para os cientistas, precisamos parar de usar a palavra “moderação” como se fosse uma instrução clara de como as pessoas deveriam comer. O conceito é tão subjetivo que acaba servindo mais para justificar a dieta atual das pessoas do que para estimular mudanças de hábito – para isso, planos detalhados, prescritos por nutricionistas, com quantidades explícitas do quanto deve ser consumido são muito mais eficazes.

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