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Como flagrar o invisível

Três estudantes alemães montaram em casa com um engenhoso dispositivo eletrônico para fotografar imagens que o olho humano não pode enxergar. Nada muito difícil nem muito caro.

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 29 fev 1988, 22h00

O que se vê exatamente quando o chumbinho disparado por uma espingarda de ar comprimido atravessam um tomate ou um ovo? Que deformações sofre um balanço de borracha quando explode? Mesmo tendo observado de perto experiências desse tipo, ninguém pode responder com segurança, simplesmente porque eu olho humano não é capaz de registrar imagens que se produzem e se desfazem com tanta rapidez.

Com uma câmera fotográfica de alta velocidade, a tudo isso é não apenas possível, mas até fácil de ver e fazer – desde que se entreguem as técnicas convenientes e que não exige o emprego de aparato sofisticados ou a formulação de teorias engenhosas. Três estudantes alemães – Jurgen Prahl, Stephan Barendsen e Norbert basher – encontraram soluções caseiras e de fácil execução para produzir fotos instantâneas desse tipo.

Eles Tim não apenas uma câmera fotográfica como, o flash eletrônico e uma espingarda de ar comprimido. Sabiam que ninguém consegue acionar a câmera no exato momento em que a espingarda é disparada; trataram, então, de fazer com que o disparo da espingarda funcionasse como disparador da câmera. Compraram uma pequena resistência, um transistor, uma bateria, alguns metros de fio de cobre e alguns filamentos de prata.

A idéias era fazer com que o chumbinho, ao ser disparado, interrompesse um circuito elétrico, para provocar um impulso capaz de acionar a câmera. Eles sabiam que o impulso não poderia ser dirigido diretamente a câmera, porque a velocidade do chumbinho (cerca de 500 quilômetros por hora) faria com que atingisse o algo muito antes que o obturador abrisse a objetiva.

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A solução foi deixar a câmera com a objetiva aberta e dirigir o impulso ao disparador do flash, que reage muito mais prontamente. Foram necessárias algumas experiências até se conseguir colocar a espingarda na distância correta para que o fumo chegasse ao alvo no mesmo momento em que o flash espocava, produzindo uma imagem na película a exposta pela objetiva aberta da câmera. A distância ideal ficou entre sessenta e setenta centímetros.

O engenhoso aparato construído pelos três estudantes tinha dois circuitos. Pelo circuito menor, a corrente elétrica circula do pólo negativo na bateria, através da resistência e do filamento, até chegar ao pólo positivo. Pelo circuito maior, acontece o seguinte: quando o filamento se rompeu, atingido pelos Juninho, os elétrons não conseguem seguir o caminho interrompido. São obrigados, então, a entrar pelo terceiro contato do transistor. Esses se abrem a MP permite que a corrente circule até o flash, onde entra em contato com um fio que vem do pólo positivo da bateria. O curto-circuito produzo impulso que dispara o flash.

Finalmente, um pequeno truque para a foto do balão. Asceta não podia ser disparada horizontalmente, pois jamais aceitaria o filamento. Assim, foi colocada verticalmente sobre o balão e a câmera fotográfica ficou na transversal.

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