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Por que os presidiários são representados com roupas listradas?

Estilista de presidiário tinha segundas intenções

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 15 Maio 2018, 14h54 - Publicado em 30 nov 1998, 22h00

Historicamente, as listras identificam os trajes de classes marginalizadas, de acordo com o estilista João Braga, professor de História da Indumentária da Fundação Armando Álvares Penteado, em São Paulo.

Na Idade Média, elas eram uma espécie de símbolo das prostitutas. Depois, foram usadas pelos marinheiros, que tinham fama de libertinos. A figura do malandro, neste século, seguiu a regra, como revela a música Camisa Listrada, de Assis Valente, de 1938: “Vestiu uma camisa listrada e saiu por aí…”

A tradição parece ter inspirado o desenho da roupa-símbolo do presidiário, provavelmente no século 19, nos Estados Unidos. Mas o autor da ideia também tinha outras intenções. “As listras pretas e brancas atrapalhavam as fugas”, revela João Braga. “Quem as usasse ficaria visível tanto numa paisagem clara como numa escura.” O formato horizontal das faixas foi escolhido porque as listras verticais poderiam ajudar o presidiário a se camuflar, aproveitando as barras, presentes nas cadeias.

Aos poucos, a vestimenta acabou virando apenas fantasia de Carnaval.

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