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Guia rápido de sobrevivência

Como chegar, como se mover e como se manter vivo cercado de criaturas ameaçadoras nas inóspitas florestas de Pandora

Por Da Redação Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 18h45 - Publicado em 11 mar 2011, 22h00

Texto: Salvador Nogueira

É uma longa, longa viagem até Pandora. Mas, a não ser que você seja um membro da tripulação da nave estelar, essa modorrenta jornada não parecerá muito diferente de um voo transcontinental noturno do início do século 21 – apenas uma longa noite de sono.

Isso porque os passageiros voam num estado chamado de criossono. É uma forma de hibernação induzida pela baixa temperatura. Com a redução drástica do metabolismo do corpo, é possível passar meses dormindo, sem comer e consumindo pouquíssimo ar. É o que torna a viagem possível.

Mas não só isso. Uma série de tecnologias impressionantes precisou ser incorporada às naves estelares para permitir essa jornada gigante. Conheça agora o veículo que poderá levá-lo a Pandora.

ISV Venture Star

A sigla ISV significa Veículo Interestelar, em inglês. E a Venture Star é a mais famosa dessas naves – são 10 ao todo – que a RDA usa para fazer a exploração de Pandora. Elas levam passageiros a Alfa Centauri e trazem de volta à Terra o produto da mineração de unobtanium.

Existem duas formas de propulsão a bordo. Uma delas é uma gigantesca vela que coleta a luz vinda de um laser superpoderoso emitido do sistema solar. Como um veleiro espacial, ela é propelida à frente pela energia das partículas luminosas. Leva meses para acelerá-la à velocidade de cruzeiro, mas o resultado final, quando ela é atingida, está além de qualquer foguete tradicional.

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Para manobras que não podem ser feitas com o auxílio da vela solar, a nave tem um sistema de propulsão misto que usa fusão nuclear (o mesmo método que dá energia às estrelas) e colisão de partículas de matéria e antimatéria.

As naves interestelares podem atingir 90% da velocidade da luz. Isso faz uma viagem até Alfa Centauri durar pouco menos de 6 anos. Mas só para quem está na Terra. A bordo do veículo, por causa dos efeitos ligados à Teoria da Relatividade, passam-se apenas pouco mais de dois anos. Quem os sente são os 4 tripulantes que operam a nave. Os passageiros, em criossono, nem sequer percebem a passagem do tempo.

Ônibus espaciais Valkyrie

As naves estelares nunca pousam em solo. Para fazer a transferência de carga, pessoal e equipamento, são usados os veículos transatmosféricos Valkyrie. São naves com asas em formato de delta que têm autonomia de até 2 mil quilômetros na atmosfera de Pandora. Elas levam os passageiros da nave estelar até o Portal do Inferno, base de operações da RDA em solo pandorano. Cada nave estelar é equipada com dois Valkyries.

Ficha técnica

ISV VENTURE STAR

Comprimento: 1,6 km
Propulsão ativa: fusão/matéria-antimatéria
Propulsão passiva: vela solar
Velocidade média: 0,874 c
Tripulação: 4
Passageiros: 200
Carga: 350 toneladas
Tempo de viagem até Alfa Centauri: 5,7 anos (na Terra); 2,4 anos (a bordo)

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Veículos de uso local
Como se mover em segurança

Uma vez em Pandora, uma série de máquinas de transporte auxilia nas tarefas das equipes da RDA, empresa que faz a exploração daquele mundo. Elas foram projetadas para dar a maior mobilidade possível em meio às perigosas florestas tropicais pandoranas.

AMP

O traje denominado AMP (sigla inglesa para Plataforma de Mobilidade Amplificada) consiste basicamente num poderoso exoesqueleto que é controlado de dentro de um cockpit por um ser humano. Seu usuário pode usar seus braços e pernas de forma que o movimento é transferido à máquina. A AMP ajuda a proteger seu ocupante não só de animais ameaçadores como também do próprio ar venenoso de Pandora. Seus usos principais são a defesa da base e patrulhas.


Samson

É um veículo utilitário que tem uso semelhante ao de um helicóptero do início do século 21. Dois rotores, um de cada lado, dão voo à máquina. Diversos Samsons estão à disposição da RDA em Pandora, e são eles que executam a maior parte do trabalho, levando cientistas a locais remotos e transportando minério. O Samson não tem muito poder de fogo: conta só com metralhadoras montadas nas portas da área traseira e um lançador de mísseis. Suas principais qualidades são a velocidade e a capacidade de manobra.

Dragon

Um veículo de 4 rotores com função de transporte pesado, dotado também de artilharia pesada. Esta aeronave é bem mais lenta e menos manobrável que o Samson, mas com seu vasto arsenal é o veículo mais poderoso da RDA em Pandora. O veículo conta com uma grande variedade de rifles automáticos, mísseis e foguetes incendiários.

Scorpion

Este veículo é basicamente um Samson com dentes afiados. Equipado com dois rotores, tem excelente manobrabilidade e atinge grandes velocidades. Embora não possua as metralhadoras de porta e a área de carga do Samson, ele compensa isso com um imenso poder de fogo frontal. Diversos lançadores de mísseis dão grande força destrutiva ao veículo.

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As criaturas de pandora

Para que tanto poder de fogo? Bem, Pandora é um lugar extremamente inóspito e selvagem, cheio de perigos. Animais furiosos andam por toda parte sob suas densas florestas tropicais. E por cima delas não é diferente. Veja uma amostra do que o espera lá fora.

Titanotério cabeça-de-martelo – Hammerhead Titanothere em inglês; Angtsìk em Na’vi

Com 11 metros de comprimento, o titanotério cabeça-de-martelo tem quase o dobro do tamanho de um elefante terrestre. Com suas 6 pernas, ele é uma versão monstruosa de certos antepassados dos rinocerontes chamados titanotérios. Daí o nome dado a eles. São criaturas moderadamente sociais e extremamente territoriais. Eles costumam mostrar força e agressão para defender sua região de dominância e são capazes de grandes estragos, mas não atacam gratuitamente. Movendo-se em bandos, eles são uma fonte de alimento para os Na’vi, embora sejam dificílimos de matar, uma vez que sua carapaça dura parece ser resistente até mesmo a tiros de armas de fogo.

Cavalo-horrendo – Direhorse em inglês: Pa’li em Na’vi

Imagine um cavalo que vive de sugar néctar de flores. Em essência, esse é o cavalo-horrendo. Eles têm aproximadamente o tamanho de um elefante terrestre e, quando na natureza, movem-se em rebanhos pelas florestas. Segundo estudos feitos pelos humanos, bandos com mais de 100 animais não são incomuns. Esses animais são usados pelos Na’vi como transporte terrestre preferencial. A conexão neural com eles é feita por meio de uma das duas antenas que eles têm na cabeça. Na natureza, as antenas são usadas não só para demonstrar afeto mas também para transmitir informações sobre alimento e potenciais perigos.

Prolemuris

Esta criatura de 6 patas vive no alto das árvores, onde se sente mais protegida dos perigos da floresta tropical. Trata-se de uma criatura totalmente não agressiva e frágil. Com incrível habilidade, ela consegue avançar saltando pelas árvores mais rápido do que um homem consegue correr. Duas membranas laterais agem aumentando a resistência do ar, dando uma suave capacidade de planar ao prolemuris.

Grande Leonopteryx – Nome Na’vi: Toruk

Se há um animal alado perigoso em Pandora, é o leonopteryx. Ele é maior e mais forte que os banshees, e costuma voar mais alto que eles (não por acaso, uma de suas presas favoritas). Por causa de seu poder, são extremamente respeitados pelos Na’vi. A palavra usada pelos nativos é Toruk, que significa, “última sombra”. Não é à toa; se um leonopteryx está para atacar, a sombra dele será a última que você verá. Em casos raros, alguns Na’vi já tiveram o privilégio de se ligar a um leonopteryx. Quando isso acontece, o evento é visto como um sinal de valor extremo para quem consegue montá-lo.

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Lobo-víbora – Viperwolf em inglês; Nantang em Na’vi

Estes animais, que têm 6 pernas e um torso esguio e ameaçador, evoluíram para percorrer longas distâncias em busca de suas presas. Os lobos-víboras andam em bandos, de forma que poucos são os predadores que tentam atacá-los. Entre eles estão os banshees, que têm a vantagem de vir voando e evitar os riscos normalmente associados a enfrentá-los. Curiosamente, apesar de serem sanguinários, os lobos-víboras cuidam de sua prole de forma afetuosa, até que os filhotes possam caçar por si mesmos, um grande contraste com sua aparência normalmente assustadora.

Banshee-da-montanha – Nome Na’vi: Ikran

Eles são grandes animais voadores e predadores que, de certa forma, foram domesticados pelos Na’vi (embora a expressão seja menos que precisa nesse caso). Isso porque os banshees-da-montanha vivem livres na natureza (eles residem nas montanhas Aleluia), exceto quando fazem uma conexão neural com um Na’vi. Quando isso acontece, o elo os torna criaturas que agem em conformidade com os desejos de seus mestres. O estabelecimento dessa conexão é parte de um ritual de ascensão para guerreiros de vários clãs Na’vi.

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