Nossos investigadores
Quem matou o juiz? No site, foram os leitores que testaram as habilidades investigativas. Pesquiso muito sobre psicologia criminal e forense (“Ciência Contra o Crime”, outubro), e sei que ainda existem muitos criminosos inteligentíssimos enganando a lei por aí. Só nos EUA, suspeita-se que existam mais de 100 em atividade. As autoridades de hoje precisam ser muito inteligentes. A tecnologia descrita na reportagem ajuda, mas é bom lembrar que os próprios serial killers podem estar lendo a SUPER neste momento e pensando em maneiras para não serem descobertos.
Maurício Faccin da Silva
Gostaria de parabenizá-los pela reportagem “Ciência Contra o Crime”. Foi muito bem-feita e extremamente criativa. De uma forma diferente, ela atraiu pessoas das mais diversas idades e fez com que todas corressem para a interação virtual. A investigação deixou um gostinho de “quero mais”.
Laura Fernandes, no site da SUPER
Adorei a reportagem, pois sou graduanda em química. Com o texto, vi que na perícia criminal trabalham equipes multidisciplinares, das quais químicos participam. Li sobre aparelhos e métodos novos que não conhecia. E estou ansiosa para saber o culpado no intrigante homicídio do juiz!
Sheilla Andrade Leick, no site da SUPER
Fiquei instigado ao ler a matéria e decidi tentar resolver o caso. Odeio esses joguinhos, pois nunca me saio bem, mas me arrisquei nesse porque pretendo fazer concurso para delegado nos próximos meses. Para minha surpresa, acertei quase tudo! Ótimo jogo, muito bem bolado.
Bruno H. do Nascimento, Caicó, RN, no site da SUPER
A saga corintiana
53 e-mails, 41 xingamentos diferentes e 1 elogio. Foi assim que os nossos leitores receberam o Conexões: “De Corinto a Corinthians”. Eles apontaram dois erros: avisaram que o nome correto do coringão inglês é Corinthian Football Club; e lembraram que, na verdade, o time que ele derrotou foi a Associação Atlética das Palmeiras. O Palestra Itália, que daria origem ao atual Palmeiras, foi fundado apenas em 1914. Veja aqui as reclamações mais educadas e o nosso único – e tímido – elogio.
Parabéns, vocês conseguiram viajar no tempo e fundar o Palestra Itália em 1910. Só uma dica para futuras matérias: inventaram uma ferramenta revolucionária que se chama internet. Nela, existe um site chamado Google. Vão lá, pode ajudar!
Diego Rodrigues
Li com desconforto o texto, porque o Corinthians não é time de 2ª divisão, é time que está na 2ª divisão. Senhores, o Palestra Itália só foi fundado em 1914. Ah, e o time que o Corinthians goleou foi a Associação Atlética das Palmeiras… Resumindo, até para fazer piada é necessário ter cultura. Parece que futebol não é a praia de vocês.
Luis Roberto de Vasconcellos e Silva
É inadmissível que tenham publicado palavras de tamanho mau gosto. Por isso, gostaria de solicitar que, no mínimo, peçam desculpas à torcida deste grande time que é o Sport Club Corinthians Paulista. Não que isso adiantaria alguma coisa, pois vocês tocaram em nosso brio alvinegro, que tem valor para aqueles que sabem o que é torcer.
Renata de Oliveira Campos, maloqueira e sofredora com orgulho, Uberlândia, MG
Meus parabéns à SUPER por ter descoberto a vinculação histórica do Corinthians à 2ª divisão. Porém, faz-se necessário um reparo: como o Corinthians pode ter vencido o glorioso Palestra Itália em 1910, se este foi fundado em 1914?
Allan Gregolim
Deixa pra amanhã
Depois de ler a matéria (“Depois Eu Faço”, outubro), prometi que iria evitar ao máximo qualquer prática de procrastinação. Por isso, assim que fechei a revista, entrei logo no site da SUPER para deixar meu comentário, em vez de procrastiná-lo até a próxima edição. Já é um começo, não?
Nayara Arêdes, no site da SUPER
Eu me surpreendi com a matéria da procrastinação, um assunto pouco abordado pela mídia e que a maioria das pessoas pratica. Já houve algumas vezes em que não mandei e-mail à SUPER justamente por esse fator, então (e já admito que é um grande apelo da minha parte) publiquem este aqui como incentivo a outros procrastinadores.
Humberto Abdo de Lima, São Paulo, SP
Sou exatamente assim. Quando estava na faculdade, tive que escrever meu trabalho de conclusão de curso em um ano. Mas estendi o curso e ganhei mais dois anos de prazo. Acordava muitas noites preocupada com o trabalho, mas era só sentar em frente ao computador para acreditar que não precisava fazer naquele momento, que tudo daria certo. Com o tempo, os sentimentos pioraram. Não podia nem mesmo ver o logotipo da universidade, que entrava em crise, chorava sem parar e começava a tremer. Foi difícil, mas no final percebi que tudo teria sido mais fácil se eu tivesse feito um pouco de cada vez.
Karen Anye, no site da SUPER
Psicólogos descobriram que enroladores sofrem de culpa, estresse e arrependimento. Mas será que nunca passou pela cabeça deles que às vezes a gente deixa para depois por falta de vontade? Eu tenho certeza de que quando eles estavam fazendo as pesquisas sempre adiavam alguma coisa.
Paula Nascimento, Maringá, PR, no site da SUPER
O espírito da coisa
Percebi que, ao longo desses 3 anos em que leio a SUPER, vários assuntos já foram tema de capa mais de uma vez: o nazismo, a devastação ambiental, a personalidade humana, conflitos político-religiosos, os segredos da Igreja Católica e a inteligência. Já estava pronto para escrever um e-mail criticando a redação por ser tão repetitiva. Mas pensei um pouco e concluí que todos esses assuntos estão ligados à invenção e manutenção do mundo contemporâneo. E a SUPER sempre consegue expor tais questões de maneira nova, antecipando-se a tendências. Talvez por isso a revista conseguiu completar 21 anos num país que não sabe (ou não gosta de) ler. Essa capacidade de ser relevante é o que faz a SUPER ter como adjetivo o próprio nome.
Lucas Aparecido Lino, Poços de Caldas, MG
Para entender o mundo
Adorei a edição especial (“122 Livros para Entender o Mundo”, setembro), só achei que vocês deveriam ter colocado o número de páginas de cada livro, para a gente ter uma noção melhor. Quem sabe vocês não lançam outro especial com os romances indispensáveis.
Mateus André Felipe dos Santos Alves
Que coceira
Sempre quis saber como e por que a gente se coça (“Coça Aqui, Coça”, outubro). Aprendi bastante e cocei muito também com a reportagem. E olha que queria entender isso desde a minha infância. Já estou com quase 48 anos e confesso que só agora me satisfiz com as explicações. Agora vou coçar sabendo do que se trata! E a equipe responsável pelas fotografias e ilustrações da revista está de parabéns. Parece que as fotos, desenhos e tudo que eles fazem são tridimensionais. Criatividade é isso aí, o resto é besteira.
Helenilze Lima de Andrade, Salinas, MG
Agora só falta entender como faço pra parar de me coçar! Desde que li a matéria, não paro de pinicar e de me coçar! Será de fato psicológico?
Ellen Gregório, no site da SUPER
Como evoluímos
É interessante saber a origem das partes do nosso corpo (“De Onde Vem o Seu Corpo”, outubro). Criados ou evoluídos, temos que concordar em um aspecto: não surgimos assim e assim não iremos desaparecer. Como já dizia Darwin: todas as espécies estão sujeitas a modificações mediante as condições impostas pelo ambiente, e todos sabemos que os milhões de anos que a Terra nos carrega nas costas não foram nada amenos.
José Régis, no site da SUPER
Os iogues perdem a calma
Acho importante uma revista conceituada como a SUPER abordar um assunto tão fantástico como o Yôga (SuperRespostas, outubro, pág. 54). Mas é necessária atenção com as informações. As raízes do Swásthya Yôga são muito mais antigas que os séculos 3 ou 4 a.C. – remontam a mais de 5 mil anos e seu universo é mais amplo que o do Hatha.
Maria Gabriela, instrutora de Swástyha Yôga
É importante que corrijam alguns detalhes da árvore do Yôga. O SwáSthya Yôga não é uma ramificação do Hatha Yôga. Isso seria impossível, uma vez que o Hatha tem influência do Vêdánda (espiritualista), e o SwáSthya tem fundamentação Sámkhya (linha oposta, naturalista). Isso o caracteriza como um Yôga do período antigo, e não medieval, como o Hatha.
Priscila Ramos de Sousa, historiadora
Como o texto mostrou, a história do Yôga tem mais de 5 mil anos. Portanto, o primeiro Yôga a surgir foi o antigo. Esse é anterior ao próprio Rája Yôga e a partir dele surgiram todos os demais. Hoje, o Yôga mais antigo é conhecido com o nome de SwáSthya Yôga, que deu origem às outras técnicas.
Marjorie Meyer, Curitiba, PR
A origem da ioga é um assunto polêmico, e optamos pela explicação mais consensual nas diversas linhas seguidas no Brasil. Entre as nossas principais referência está O Livro de Ouro do Yoga, de André de Rose.
Sem celular no céu
Como piloto profissional, gostaria de fazer uns comentários sobre o uso de celular no avião (SuperNovas, outubro, pág. 58). Um celular não pode, sozinho, derrubar um avião, mas poderia atrapalhar a vida dos pilotos em momentos críticos, causando incidentes. Um ou dois celulares ligados dentro de um avião não seriam problema, mas imagine 350 pessoas falando ao mesmo tempo durante o pouso ou a decolagem? Na aviação a tendência é que sejamos “conservadores”. Como não sabemos se realmente há ou não alguma interferência danosa, optamos por proibir o uso do celular, por segurança.
Gustavo S. Meirelles, piloto profissional
Ku Klux Klan
Eu fiquei impressionado com a reportagem que fala sobre as principais medidas a ser tomadas caso a KKK chegue ao poder (“Cavaleiros das Trevas”, outubro). É ridículo! Proibir a entrada de mulheres em cargos públicos é quase tão babaca quanto criminalizar a atração pelo mesmo sexo.
Helvécio D. Rocha, Sete Lagoas, MG, no site da SUPER
O mundo é gordo
Concordo que estejamos nos tornando mais gordos devido a novas gorduras (SuperPapo, outubro). Mas discordo de que a soja seja tão prejudicial assim. Meu pai é agricultor e, com a soja da nossa produção, fabricamos de leite a carne. Devo dizer que o bolinho de soja da minha mãe é divino,e nem por isso estou cheia de gorduras!
Cristina Costa Beber, Condor, RS
“Sensacional a edição de outubro. Devorei-a em dois dias! E o melhor, pude fazer conexões entre as matérias. Por exemplo, quando senti coceira, resolvi procrastinar o ato de esfregar.”
Tiago Bald, Lajeado, RS, sobre as matérias da coceira e da procrastinação.
“Adorei a matéria da coceira. Vocês conseguiram inventar uma nova maneira de incomodar o leitor. Eu não sabia se lia ou se me coçava! Contudo, achei muito legais os exemplos e fatos. Foi uma matéria que eu não queria parar de ler.”
Gabriel Brunini, Umuarama, PR, no site da super.
Entre tapas e beijos
Esse mês foi difícil escolher o assunto mais comentado da edição. Com o Conexões (“De Corinto a Corinthians”), revoltamos os torcedores corintianos – e alguns palmeirenses – que nos avisaram que confundimos as datas. “Há um supererro na seção. Como o Corinthian de Londres venceu o Palmeiras em 1910, se o Palestra Itália foi fundado apenas em 1914? Há alguma superexplicação?”, pergunta o superleitor Mario Mucida. Já com a matéria de capa, e o jogo correspondente no nosso site, só recebemos elogios. Foram mais de 1000 comentários no fórum. “Vocês foram perfeitos nessa matéria do crime. Acompanhei tudo pelo site, e a história é incrível. Parabéns a todos!”, diz o leitor João Vinicius no site. Ainda bem que existe gosto para tudo, né?