Sérgio Gwercman
A Larissa entrou na Super no final de 2008, vinda da bela escola de reportagem que é a revista Exame, também publicada pela Abril. Chegou tímida – era sua primeira experiência como editora.
A timidez durou, vá lá, duas semanas. Não que hoje ela fale alto e conte piadas em cima da mesa. Mas é que a Larissa logo entendeu a pegada da Super – e começou a trazer ótimas ideias de pauta. Nos últimos meses, escreveu sobre traição, sobre inovação e, agora, emplacou a matéria de capa. Recebeu a missão de explicar como é, realmente, a vida no país que é o novo queridinho da indústria cultural.
No final de abril, Larissa embarcou para a Índia. Lá, teve como companhia o fotógrafo David Trattles, um canadense bicho-grilo e gente fina que viaja de bicicleta em busca de boas histórias. Voltou impressionada com o machismo e com a infraestrutura meio capenga de um país que não parece exatamente a potência econômica de que tanto falam. Mas também com a filosofia de vida que prioriza o senso de comunidade sobre o indivíduo. “Na Índia, não importa o que é bom para você. Importa o que é bom para sua família, para as pessoas que estão a sua volta”, diz. Ah, ela voltou contando que os indianos perguntavam bastante sobre o Ronaldo e sobre o Corinthians. Mas daí eu suspeito que é conversa mole para deixar o chefe contente. A moça é esperta – muito esperta. E o resultado da imersão dela no Oriente você começa a ler na página 52.
Um grande abraço.
Um dia a gente chega lá
O impossível só demora um pouco mais para acontecer. Duvida? Então tire a prova no especial A Ciência do Impossível, que acabamos de lançar. Estão lá 33 ideias que parecem inviáveis – mas não são. Ou você ainda acredita que ficar invisível, recriar espécies extintas e regenerar membros são objetivos inatingíveis?