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Leandro Novakowski
Quando uma plataforma de petróleo termina de sugar as reservas de uma região, ela vira uma tremenda dor de cabeça – as empresas petrolíferas precisam rebocá-la, desmontá-la e resolver o que fazer com os pedaços (que, em muitos casos, são simplesmente jogados no fundo do mar). O pior é que, até o final deste século, nada menos que 4 mil plataformas de petróleo terão de ser desativadas. O que fazer com elas? Transformar em diversão para toda a família!
Essa é a ideia do projeto Oil Resort & Spa, que pretende converter as plataformas em hotéis flu-tuantes de 4 andares e 300 apartamentos. Tudo envidraçado, com direito a piscina e cassino. E a parte de baixo da plataforma teria um centro de esportes náuticos. “É difícil imaginar um lugar melhor para velejar, praticar mergulho e até para partir em pequenas viagens de submarino”, diz Miguel Kalled, engenheiro da empresa que inventou a ideia. Ok, talvez ele esteja exagerando. Mas provavelmente há gente interessada em se hospedar numa plataforma de petróleo – ela poderia servir como um ponto de descanso para pescadores e também atrair interessados em turismo radical (nos fins de semana, a plataforma poderia ser rebocada até uma praia). Ainda não há previsão de quando os primeiros Oil Resorts serão inaugurados, mas um deles pode até ser no Brasil – o escritório que criou o projeto presta serviços à cidade de Macaé, no Rio de Janeiro, onde há várias plataformas de petróleo. Se o hotel se concretizar, serão dois os motivos irresistíveis para visitar a bela Macaé (o outro? O bacalhau do seu Adonias).
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