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Para 35% dos ingleses, sexting não é traição

Enviar nudes e trocar mensagens picantes com alguém fora do relacionamento é aceitável para um terço dos ingleses

Por Pâmela Carbonari Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 31 out 2016, 19h03 - Publicado em 2 Maio 2016, 18h15

Caso Machado de Assis escrevesse Dom Casmurro hoje, Bentinho desconfiaria das mensagens que Capitu pudesse trocar com Escobar. Se na versão original do livro ele duvidava de flertes e conversas tête-à-tête, agora a paranoia poderia ser 2.0. Mas, sem dúvidas, ele não faria parte dos 35% dos adultos da pesquisa inglesa que acham que mandar mensagens de sexo para uma outra pessoa, que não o parceiro, não é adultério.

O estudo realizado por um escritório de advocacia inglês mostra que um terço das pessoas acha que sexting (troca de mensagens sexuais) não é traição. O escritório, Slater and Gordon, desenvolveu a pesquisa para entender o crescente número de divórcios que envolviam traição online.

Dentre as 2.150 pessoas entrevistadas, 8% admitiram ter tido conversas online calientes com alguém fora do relacionamento no último ano e um terço deles afirmaram que essa conversinha mole evoluiu para situações reais mais comprometedoras, como se conhecer e realmente ficar com essa outra pessoa. Os pesquisadores descobriram ainda que uma em cada 10 pessoas entrevistadas considera a prática divertida, mas 62% acha que enviar fotos provocantes é mais grave do que mandar mensagens picantes.

LEIA: Trair aumenta chance de morrer de infarto​

O estudo também demonstrou uma discrepância de opinião entre homens e mulheres: metade das mulheres encara o sexting como traição, mas apenas 34% dos homens veem a atitude da mesma forma. Elas levam o que acontece no mundo virtual mais à sério – nove em cada dez mulheres não perdoariam o parceiro se soubessem que ele usa aplicativos ou sites de namoro.

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Para Rupi Rai, conciliador familiar do Slater and Gordon, é importante que os casais conversem e cheguem a um consenso sobre o que consideram ou não adultério, levando a tecnologia em consideração. “O que alguns enxergam como uma diversão inofensiva, outros acham que pode ser prejudicial ao relacionamento e capaz de causar tanta mágoa como se fosse uma traição real. A pesquisa é um aviso para os casais tomarem cuidado e não cruzarem essa linha”.

Se Capitu traiu ou não traiu Bentinho, é difícil dizer. Mas, pelo menos hoje, ele teria o histórico de mensagens dela para provar se o ciúme com a moça dos olhos de ressaca tem motivos ou é apenas paranoia.

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