Passamos a maior parte da vida em apenas 25 lugares
Tanto lugar no mundo e você grudado às mesmas calçadas por aí.
Já sentiu vontade de explorar novos mares, respirar novos ares – e, quando deu por si, estava no mesmo boteco de sempre?
Esses “horizontes limitados” são universais, de acordo com matemáticos da Universidade de Londres. E independem da sua idade, de quanto você ganha ou onde mora.
Ou seja: não importa se você é um jovem executivo no Vale do Silício ou um jogador de futevôlei aposentado em Ipanema. Segundo os cientistas, qualquer tipo de pessoa só é capaz de frequentar, no máximo, 25 lugares.
Entram nessa conta de “locais frequentes” todos os espaços que você visita pelo menos duas vezes por semana, por pelo menos 10 minutos.
O ponto de ônibus, portanto, já desconta dos seus 25 totais. Sua casa e trabalho também. De resto, são seus passeios usuais, as casas de amigos e parentes mais próximos – rapidamente, você atinge o teto de 25.
E não é que não tenhamos tempo para mais que isso: os matemáticos fizeram uma reavaliação dos dados e concluíram que seria possível encaixar mais “pontos frequentes” na rotina da maioria das pessoas. O limite não é físico ou temporal – ele parece ser social.
Os pesquisadores observaram que, quando maior era a rede de amigos de alguém, maior o número de lugares que ele frequentava. Nunca passava dos 25, mas chegava perto. Os mais antissociais com círculos de amizade menores, tendiam a transitar por um número ainda menor de regiões.