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Pessoas altruístas transam mais

Quanto mais boas ações as pessoas realizavam, mais ~ação~ tinham entre quatro paredes, segundo um estudo feito no Canadá.

Por Ana Carolina Leonardi
Atualizado em 31 out 2016, 19h05 - Publicado em 3 ago 2016, 20h30

Fazer doações para caridade e ajudar idosos a atravessar a rua tem um impacto direto na sua vida sexual. Foi o que descobriram pesquisadores da Universidade Nipissing, no Canadá. Eles estavam tentando entender porque seres humanos são atenciosos e prestativos com pessoas que não são da sua própria família, ao invés de se comportarem de forma egoísta o tempo todo – e acreditam que a resposta é o sexo.

Os cientistas entrevistaram 297 solteiros para saber sobre seus hábitos solidários: com que frequência doavam sangue, participavam de alguma campanha filantrópica e ajudavam desconhecidos. Depois, os voluntários responderam perguntas sobre a sua vida sexual. Quanto mais altruístas eles declararam ser, mais sexo tinham feito no último mês. Além disso, os homens solidários tinham um número maior de parceiras sexuais que os outros.

Mas os pesquisadores não quiseram aceitar só a palavra dos participantes. Em um segundo estudo, eles convidaram 335 universitários para responder a um formulário. Pela participação, eles poderiam receber US$ 100 ou doar a quantia para uma instituição. Já as perguntas avaliavam a vida sexual dos voluntários, seu nível de narcisismo (para contrastar com o altruísmo) e, com algumas questões psicológicas, analisavam sua tendência a mentir para passar uma boa impressão.

De novo, quem estava mais disposto a abrir mão do seu dinheiro para ajudar os outros também estava transando mais. Mesmo quando eles consideraram uma margem de erro para as pessoas que exageraram seu altruísmo no primeiro estudo ou sua frequência sexual no segundo, a relação entre altruísmo e sexo ainda foi marcante.

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O objetivo da pesquisa era tentar compreender a relevância evolutiva do altruísmo para a espécie humana. Por que saímos do nosso caminho para ajudar os outros, se cuidar da nossa própria sobrevivência (e dos familiares mais próximos) seria bem mais intuitivo?

Com o resultado do estudo, os cientistas acreditam que o “custo” do altruísmo valia a pena para os nossos antepassados, porque os tornava mais atraentes para o sexo oposto e fazia com que gerassem mais descendentes. Mas, como correlação não é causa, a conclusão do estudo também poderia ser invertida. Pessoas que transam mais estariam mais satisfeitas e dispostas a ajudar os outros – e os egoístas seriam malas por pura falta de sexo.

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