Mariana Mello
Quem diria! À beira do século XXI ainda há quem defenda a moralidade a ponto de reinventar o cinto de castidade.
O policial chinês Zho Zin orgulha-se de ter criado o cinto de castidade mais moderno que qualquer mulher já usou. É uma espécie de calcinha, composta por vários cintos finos ligados a um discreto minicadeado. Ele só pode ser aberto com um cartão magnético e uma senha.
Segundo a imprensa de Xangai, o policial – e inventor de fim de semana – acredita estar ajudando no combate à prostituição e ao adultério na província de Liaoning (nordeste da China). Ao contrário de seus antepassados, o cinto é higienicamente seguro: não impede ninguém de fazer as necessidades biológicas, nem de tomar banho.
Ele só bloqueia a relação sexual. Seja como for, o produto já foi aprovado pela Agência Nacional de Propriedade Intelectual chinesa. Agora só falta a patente para começar a ser produzido e vendido nas lojas. O Professor Pardal chinês parece ter esquecido apenas um detalhe: se o sistema der pau (no bom sentido: como uma falha de memória no cadeado eletrônico), não há como abrir o arquivo – digo, o cinto.