Juliane Gomes do Nascimento, Curitiba, PR
São vários os motivos. Um deles é quando o tendão – tecido fibroso que liga os músculos a outras estruturas anatômicas – se desloca de seu trajeto natural. Ele passa por dentro de uma espécie de túnel, composto por um tecido que o reveste e protege. Quando se desloca por causa de um movimento mais brusco, ocorre um atrito com as paredes desse túnel e o estalo. Fenômeno semelhante acontece com as articulações, que são as estruturas cartilaginosas que ligam um osso a outro. Juntamente com os ossos, elas são envolvidas por ar e um líquido lubrificante, e recobertas por uma pele protetora. Um movimento inadequado dessas articulações causa um deslocamento do ar e o estalo. Esses dois casos podem ser considerados normais, mas existem situações em que esses estalos necessitam de uma maior atenção. “Um bom exemplo é o da frouxidão ligamentar, quando os ligamentos, que unem uma articulação a outra, por distúrbios metabólicos ou trauma, ficam frouxos”, explica a fisioterapeuta Sandra Yumiko Takahashi, da Universidade de São Paulo. Com isso, aumenta o atrito entre as superfícies articulares e ocorre o estalo.